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Idosos experimentaram computadores no Netbus

Posted: 24 Sep 2010 02:00 AM PDT

Os idosos do Centro Paroquial de Santa Catarina tiveram uma agradável surpresa com a oportunidade de assistirem a uma aula de iniciação de informática no Netbus.

Este autocarro multimédia está a ser utilizado pela Associação Nacional de Animação e Educação (ANAE) para as aulas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para os alunos do 1º Ciclo do concelho das Caldas da Rainha, no âmbito das actividades de enriquecimento curricular.

O autocarro é uma autêntica sala de aulas com cinco computadores portáteis. Todos eles estão ligados em rede e existem ainda écrans exteriores aos computadores onde podem ser acompanhadas as acções do professor.

Desta vez o autocarro teve uma audiência diferente. Tânia Paredes é aluna do curso de Educação Social na ESEL, em Leiria, e está a fazer o estágio curricular na ANAE, sedeada nas Caldas da Rainha.

No âmbito do estágio tem colaborado com o Netbus e com o Centro de Dia de Santa Catarina, por isso Tânia Paredes entendeu que seria interessante conjugar estas duas facetas do seu trabalho. “Eu quis fazer uma actividade que fosse diferente daquilo que é habitual fazerem. Eles nunca mexeram num computador, embora já tenham ouvido os netos falarem disso”, explicou.

Os idosos que participaram ficaram impressionados com a experiência, mesmo comentando que são muito velhos para aprenderem. “É bonito aprender coisas novas e gostei muito, já sou é muito velha”, comentou Clotilde Joaquina, de 86 anos.

Por sua vez, Gracinda Joana, de 85 anos, afirmou que “achei que quem puder aprender que faz muito bem porque aquilo é bom”.

Celeste Camacho, de 69 anos, também gostou muito e achou muito importante conseguir escrever o nome todo no computador. A idosa só lamentou não poder usar mais vezes esta máquina.

Segundo o professor Ricardo Pinto, os idosos aderiram bem a esta nova realidade e mostraram desejo de aprender e de lidar com as novas tecnologias, apesar do receio inicial em mexer nos computadores.

“A maior dificuldade demonstrada verificou-se no manuseamento do rato, situação perfeitamente compreensível e que só superada com a prática”, adiantou, comentando que gostaria de repetir a experiência.