terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mundo Sénior - 9 de Nov 09

Segunda-feira, 09 de Novembro de 2009
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MÉDICOS ADMITEM DÉFICE NOS CUIDADOS PALIATIVOS
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A falta de formação em cuidados paliativos faz com que a maioria dos médicos de família “desconheça” a especificidade deste tipo de acções em doentes terminais, noticia o Público. Esta foi uma das principais conclusões do 8º Encontro Nacional de Internos de Medicina Geral e Familiar, realizado ontem em Évora, onde ficou patente a existência de “um défice de formação e um défice de oferta” que revertem em prejuízo dos doentes. A dimensão do problema já conduziu à realização de “iniciativas conjuntas e dinamizadas a favor dos doentes”, explicou Isabel Neto, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos. A par da falta de formação em cuidados paliativos, a falta de comunicação entre os médicos de família e o sistema de peritagem da Segurança Social, em favor dos beneficiários, foi igualmente apontada como uma das questões problemáticas do serviço de atribuição de incapacidades e invalidez.*
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IPO LISBOA TERÁ CENTRO DE CUIDADOS PALIATIVOS PARA 700 UTENTES PROVEDOR DE JUSTIÇA VAI INSPECCIONAR CENTROS DE ACOLHIMENTO DE IDOSOS
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O provedor de justiça Alfredo José de Sousa afirmou, em entrevista ao Público e Rádio renascença, que planeia fazer inspecções, em 2010, a centros de acolhimento de idosos e crianças. “Já tenho programadas para 2010 inspecções em três áreas: nos Centros de Emprego (saber se o direito ao emprego está a ser garantido aos cidadãos) e nos centros de acolhimento de menores e de idosos. São as três áreas que mais me preocupam”, afirmou. Além disso, Alfredo José de Sousa referiu que as linhas telefónicas de atendimento de crianças e do idoso na Provedoria foram reestruturadas e deram lugar a uma única linha azul que dará resposta a tudo. A linha dedicada ao idoso recebia uma média de 20 telefonemas por dia.
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FUNÇÃO PÚBLICA: SINDICATOS QUEREM NEGOCIAR PENSÕES
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Os sindicatos da Função Pública contestam o facto de o Governo ter anunciado os aumentos das pensões para o próximo ano sem negociação prévia. De acordo com o DN, 30% das pensões do Estado vão ficar congeladas. O primeiro-ministro anunciou na quinta-feira no Parlamento aumentos de 1,25% para as pensões até 630 euros e de 1% para o segundo escalão (entre 630 e 1500 euros). A partir deste valor, ficarão congeladas. Esta é uma solução mais favorável do que a que prevê a lei em vigor: se nada fosse feito, e a manter-se o cenário de inflação negativa, o valor das pensões sofreria uma quebra nominal no próximo ano. José Abraão, da Fesap e Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado contestam, ainda assim, o facto de não terem sido consultados. A avaliar pelos dados de 2008 da Caixa Geral de Aposentações, o congelamento abrange 123 mil aposentados do Estado, 29,7% do total.
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MONÇÃO IMPLEMENTA SISTEMA DE TELEASSISTÊNCIA PARA IDOSOS
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Os idosos do concelho Monção que vivem isolados vão ficar à distância de um botão dos bombeiros ou da GNR, graças a um sistema de teleassistência que deverá começar a ser implementado ainda este ano. “Bastar-lhes-á carregar num botão para ficarem imediatamente em contacto com uma central de alarme instalada nos bombeiros”, explicou Sónia Durães, uma das responsáveis pelo projecto. Orçado em 30 mil euros, o projecto será financiado pela iniciativa “Tempo para Dar”, uma parceria entre a SIC Esperança e a Delta Cafés.

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