terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Newsletter Mundo Sénior Dezembro 09


Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009

NESTLÉ, CGD E PINGO DOCE SÃO AS MARCAS PREFERIDAS DOS SENIORES
Serem fiéis às marcas de sempre é uma das principais características do “target” sénior, revela um estudo da Deloitte e da Synovate divulgado pelo Diário Económico. E esta tendência torna-se mais evidente no sector alimentar. Assim se percebe porque é que a Nestlé é eleita como a marca alimentar de maior confiança para os seniores portugueses (23%), seguida da Mimosa (20%) e da Becel (13%). Na banca acontece o mesmo - 80% trabalham apenas com uma instituição financeira, sendo a Caixa Geral de Depósitos o banco principal (para 54% dos inquiridos). Em segundo lugar aparece o Banco Espírito Santo, que é mais relevante para aqueles que ainda estão activos. Os seniores são um segmento da população em crescimento, com maior poder de compra e que, muitas vezes, se sente ainda jovem, apesar de ter mais de 65 anos. Por isso mesmo tentam prevenir o envelhecimento e cuidar da saúde (90% confessa que a principal preocupação é a saúde, mas 77% da amostra admite preocupar-se também com a aparência). De acordo com este estudo, mensalmente é gasta uma média de 26 euros em produtos de beleza e sete em cada dez inquiridos afirma utilizar cosméticos, sendo a Nívea a marca líder. Mas a saúde tem um forte impacto no orçamento mensal, sendo gasta uma média de 70 euros por mês. Nove em cada dez inquiridos referem ter gastos em medicamentos ou em serviços de saúde.

CUIDADOS CONTINUADOS RECEBEM 200 MILHÕES DE EUROS
O Governo quer investir mais de 200 milhões de euros para concluir a rede de cuidados continuados dentro de três anos, noticia a RR. São verbas do “Euromilhões” canalizadas através dos Ministérios da Saúde e da Solidariedade Social que irão agora para a Grande Lisboa e Grande Porto. O Executivo decidiu antecipar a conclusão da rede em três anos. A ministra da Saúde quantificou alguns aspectos. “Nesta legislatura temos previsto investir mais de 200 milhões de euros e juntar à rede mais 10 mil camas de internamento nas diferentes valências. As novas respostas irão cobrir pontos do país em que ainda não existe equidade no acesso à rede devido à escassez das respostas existentes”, disse. A rede de cuidados continuados tem quase oito mil lugares, mas apenas metade são camas. Por outro lado, o Governo apenas define as regras, praticamente toda a rede depende de Misericórdias e outras instituições particulares de solidariedade social.

IDOSOS MAIS VULNERÁVEIS AO FRIO
A Direcção-geral da Saúde lembra que os idosos e as crianças são os mais vulneráveis ao frio e pede mais atenção dos familiares, sobretudo no caso de idosos que vivem sozinhos. Cuidado com as lareiras e braseiras, sublinha a DGS, porque estes aquecimentos consomem o oxigénio e causam intoxicações com monóxido de carbono. Por isso, nunca se devem fechar todas as janelas. Vestir várias camadas de roupa é importante para manter a temperatura adequada. Nestes dias com temperaturas baixas também ajuda tomar bebidas quentes, mas não alcoólicas.

RICOS VIVEM MAIS DEZ ANOS DO QUE OS POBRES
Os portugueses mais ricos e com mais escolaridade vivem em média mais dez anos que os mais pobres. Esta é uma das conclusões da tese de doutoramento do enfermeiro e sociólogo Ricardo Antunes, que estudou dois mil óbitos ocorridos num hospital de Lisboa e noutro do Alentejo. Os números, apesar de inéditos em Portugal, acabam por quantificar a percepção que os médicos têm pelo contacto com populações mais pobres e mais ricas, adianta o DN. Para justificar essa diferença na longevidade, os médicos encontram várias explicações. Que não têm só a ver com o poder económico. "É uma questão de literacia, de assumir a responsabilidade que cada um tem na construção da sua própria saúde", defende Helena Cargaleiro, directora do centro de saúde da Venda Nova, na Amadora.

SOCORRISTAS AJUDAM IDOSOS EM ALDEIAS ISOLADAS DE BRAGANÇA
Em três aldeias do concelho de Bragança há pelos menos uma pessoa com conhecimentos para prestar primeiros socorros e poder acudir, sobretudo a idosos que vivem sós e com dificuldade de acesso aos serviços de saúde, a quem entregam também o almoço. Segundo o DN, a iniciativa é da Cruz Vermelha e do Centro de Saúde de Bragança que esperam por mais meios financeiros e humanos para fazerem funcionar o projecto em pleno e alargá-lo a todas as aldeias do concelho. Para já, há 26 socorristas em Gondesende, Parâmio e Espinhosela. Para além da formação, foi também entregue a cada freguesia uma mala de primeiros socorros com diverso material como compressas, luvas, gaze e aparelhos para medir a tensão arterial e glicemia.

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