terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Newsletter Mundo Sénior 11 Janeiro 10

Segunda-feira, 11 de Janeiro de 2010

IDOSOS COM ALIMENTAÇÃO POUCO SAUDÁVEL
Mais de metade dos idosos come vegetais, fruta e peixe com pouca frequência, dois terços abusam dos doces e muitos não tomam o pequeno-almoço, noticia o DN. Estas são as principais conclusões de um inquérito realizado pela Deco Pro Teste junto de mais de 3400 portugueses entre os 65 e os 79 anos que não vivem em lares de terceira idade. Os dados apontam para que cerca de 40 mil idosos em todo o País tenham dificuldades financeiras para satisfazer as necessidades de alimentação. Peixe magro, certas carnes (vaca, borrego e coelho), leite e queijo, alguns dos quais vitais numa boa alimentação, tendem a ser evitados por razões económicas. Mais de metade dos entrevistados moram com o cônjuge e um quarto habita na casa dos filhos, mas 15% garantem passar grande parte do dia sozinhos. Na maioria dos casos, os próprios fazem as compras para preparar as refeições. O preço é o factor que mais pesa na escolha, indicado por 64%. Já para metade, conta mais o sabor e o facto de os alimentos serem saudáveis. Os idosos fazem, segundo o estudo da Deco Pro Teste, quatro refeições diárias, o que é pouco. E, com o avançar da idade, o número diminui. A baixa frequência com que a maioria come fruta e vegetais é grave. Estes alimentos são importantes pela riqueza em vitaminas e outros nutrientes essenciais. Também a preferência pela carne em detrimento do peixe é uma opção menos saudável. Mas 65% não o comem todos os dias, enquanto apenas 35% prescindem da carne. A diferença de preços é uma das explicações. As bebidas alcoólicas fazem parte da dieta, sobretudo dos homens: 47% bebem mais de dois copos por dia, o que é excessivo. Outro pecado são os doces, que 70% indicaram comer, pelo menos, duas vezes ao dia.

CGA POUPA 117 MIL EUROS POR MÊS COM PENSÕES
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) está a poupar 117 300 euros por mês com a aplicação da regra que obriga os reformados no activo a optar por receber um terço da pensão de reforma ou um terço do vencimento. São 75 os que preferiram reduzir a pensão, avança o JN. Optaram por manter-se no activo, continuando a trabalhar em empresas do sector empresarial do Estado ou em serviços públicos. Desde 2005, é proibido acumular a totalidade das duas remunerações (trabalho e reforma). Com base nesta regra, o valor global da pensão que está a ser paga pela CGA ao conjunto destes aposentados é de 59 242 euros por mês, em vez dos 177 727 euros que receberiam se lhes fosse paga integralmente. Esta situação permite à CGA poupar mensalmente cerca de 117 300 euros (ou 1,64 milhões de euros por ano) e assim continuará até cessar a autorização que lhes permite acumular um salário com um terço da pensão. Os dados facultados ao JN pelo Ministério das Finanças permitem ainda concluir que os 75 aposentados que actualmente estão nesta situação têm direito a uma pensão média que ronda os 2369 euros por mês, mas por enquanto a CGA está a processar-lhes somente 789,89 euros.

SS QUER RESPONSABILIZAR QUEM DEIXA IDOSOS EM LARES ILEGAIS
A Segurança Social quer que as famílias dos idosos deixados em lares clandestinos, sem condições, sejam responsabilizadas pelo crime de abandono, noticia o CM. Situações como a detectada esta semana em Pocariça, Cantanhede, onde estavam seis idosas abandonadas num lar ilegal, serão participadas ao Ministério Público (MP) para apuramento de responsabilidades dos donos e dos familiares. Verifica-se com frequência que as famílias “são cúmplices dos proprietários de lares ilegais, pois em regra colaboram na ocultação de provas”, afirmou ao CM uma fonte do Instituto da Segurança Social (ISS). E não dão as verdadeiras moradas, nem fornecem qualquer dado que permita localizá-los, para que se responsabilizem pelos idosos, adiantou. Nesses casos, o ISS “tenta efectuar uma qualificação preliminar” e depois comunica às instâncias judiciais competentes para que “as famílias sejam julgadas e punidas”, no caso de se provar que actuaram de forma criminosa.

GOVERNO MANTÉM COMPARTICIPAÇÃO DOS MEDICAMENTOS DE MARCA
O Governo vai manter a comparticipação dos medicamentos de marca, apesar da descida dos genéricos, argumentando com o actual contexto económico-social, segundo uma portaria conjunta publicada pelos Ministérios da Economia e da Saúde. Segundo a Lusa/DD, o Executivo argumenta com as actuais condições económicas e sociais para manter o valor de referência dos medicamentos inovadores, impedindo assim que estes se tornem mais caros se os doentes optarem pelos inovadores em vez de escolherem um genérico. Isto significa que, apesar dos medicamentos genéricos terem sofrido uma redução de 30 por cento a 01 de Outubro de 2008, o Governo continua a não considerar essa redução para efeitos de comparticipação dos medicamentos de marca (inovadores).

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