terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Newsletter Mundo Sénior 02 Fevereiro 10


Terça-feira, 02 de Fevereiro de 2010

PENSÕES DOS POLÍTICOS CUSTAM 8,8 MILHÕES DE EUROS AO ESTADO
A despesa pública com as subvenções vitalícias dos titulares de cargos políticos ascenderá, em 2010, a 8,8 milhões de euros, um aumento de 5,6% face aos 8,3 milhões de euros orçamentados para o ano passado. Como esta pensão atribuída para toda vida a quem exerceu cargos políticos durante 12 anos abrange um universo de 379 pessoas, cada beneficiário recebe uma subvenção média de cerca de 1.900 euros por mês, avança o CM. A subida dos encargos com as subvenções vitalícias em 2010 é, desde já, uma consequência das alterações ocorridas na representação dos partidos na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, na sequência das eleições realizadas em 2009. Com a não-eleição de muitos deputados, vários ex-parlamentares solicitaram a atribuição da pensão vitalícia. Certo é que desde 2004 a despesa com as subvenções vitalícias aumentou de forma progressiva, por força da subida do número de beneficiários, mas também da atribuição de pensões de valor mais elevado. Em função do número de anos de exercício de cargos no Governo e de deputado, há, segundo a Assembleia da República, beneficiários com uma pensão vitalícia de quase 2.900 euros por mês.

GOVERNO ACELERA CONVERGÊNCIA DE PENSÕES
O Governo vai acelerar a convergência das pensões dos funcionários públicos com o regime da segurança social entre 2010 e 2013. De acordo com declarações de Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, proferidas hoje no Parlamento em comissão de Economia e Finanças. Esta medida para reduzir o défice orçamental está inserida no PEC (Programa de Estabilidade Económica) que o Governo apresentará em meados deste mês, adianta o DN.

FUNDOS DE PENSÕES PORTUGUESES DESVALORIZAM 0,3% EM JANEIRO
Os fundos de pensões das empresas portuguesas deverão ter perdido, em média, 0,3% em Janeiro, devido ao fraco desempenho do segmento accionista, divulgou a consultora Mercer, citada pela Lusa/Sapo. Em termos de rentabilidades por classe de activos, as acções prejudicaram o desempenho dos fundos de pensões, com uma descida de 3,7% em Janeiro, com os títulos europeus em destaque pela negativa (-3,8%). Já a valorização do segmento obrigacionista em Janeiro foi de 0,8%, evitando perdas maiores no primeiro mês do ano. "A performance do mercado accionista foi (...) influenciada pela incerteza quanto ao cenário macroeconómico. Em particular, o risco da dívida grega e os receios de que a crise se alastre para outras economias, bem como as notícias de que a China pode avançar com medidas com vista à restrição à concessão de crédito, foram algumas das causas de queda no mercado accionista", destacou a Mercer em comunicado.

ACIPI CRIA NÚCLEOS SOLIDÁRIOS DE PROXIMIDADE
Com o objectivo promover o apoio e acompanhamento de proximidade, prestados por voluntários qualificados, encontram-se em fase de criação os núcleos solidários, um serviço que funcionará sob a coordenação directa da ACIPI, em directa interacção com os Serviços Sociais de cada uma das entidades aderentes. Poderão inscrever-se nestes núcleos todas as pessoas que tenham frequentado os cursos de formação para cuidadores informais, desenvolvidos pela ACIPI, e que estejam que integradas nas entidades que optem por beneficiar deste serviço. A actividade dos membros dos núcleos solidários será desenvolvida, essencialmente, dentro da sua área de residência ou de actividade profissional, e irá consistir na prestação de apoio e acompanhamento a todas as situações previamente identificadas e contactadas. Na vertente domiciliar, os núcleos solidários terão como objectivo desenvolver acções de apoio ao cuidador informal e ao doente ou dependente. Relativamente aos idosos institucionalizados, os voluntários irão efectuar visitas com o objectivo de identificar necessidades pessoais do indivíduo. Por fim, o serviço prestado em ambiente hospitalar terá como função identificar as necessidades pessoais do indivíduo e dar apoio no processo de alta clínica do doente, podendo inclusivamente facilitar a articulação com as diversas entidades envolvidas na alta, no sentido de se encontrarem as melhores soluções de assistência e cuidados adequados às necessidades do doente ou dependente.

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