Segunda-feira, 08 de Fevereiro de 2010
CORRIDA À REFORMA ANTES DOS 65 ANOS
Há cada vez mais portugueses que optam pela reforma antecipada, mesmo que isso implique uma pensão mais baixa. Só o ano passado foram mais de sete mil a reformarem-se mais cedo, numa tendência que se verifica desde o ano de 2006, noticia o CM. O aumento nestes últimos quatro anos atinge os 34 por cento. Segundo os dados da Segurança Social, o total de portugueses com uma reforma antecipada atingia em Dezembro de 2009 os 150 mil, quando no mesmo mês de 2008 eram 142 mil. Se recuarmos até ao ponto de partida desta corrida, nota-se que entre 2006 e final de 2009 houve mais 38 mil pessoas a engrossarem a lista. São quase oitocentas pessoas por mês a aceitarem uma penalização no valor da reforma para poderem deixar de trabalhar mais cedo. A antecipação por causa do desemprego continua a liderar a lista de motivos destes pedidos. Esta corrida tem sido equiparada no sector público devido às alterações que o Governo propõe para 2010 que vão penalizar, a partir de Março, as reformas antecipadas. Ao CM, tanto o Sindicado dos Quadros Técnicos do Estado, como o Sintap/Fesap, garantem que não têm mãos a medir com os pedidos de como proceder para pedir a reforma antes de Março. Só na Segurança Social já saíram cerca de dois mil técnicos. Em 2009, o número de funcionários públicos com reforma antecipada atingiu os 10 493.
DÉFICE DE 290 MILHÕES NAS PENSÕES DAS FORÇAS ARMADAS
O Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas, gerido pelo BPI, só deverá ter verbas suficientes para cumprir as suas obrigações até Maio deste ano, soube ontem o DN. A previsão do BPI permite concluir que o fundo de pensões dos militares (FPM) só terá disponíveis pouco mais de 10 milhões de euros - cerca de 40% do total necessário até ao fim do ano -, uma vez que os encargos no ano passado terão superado os 33 milhões (mais de 30% em relação aos valores de 2008). Sendo as responsabilidades do Fundo de Pensões dos Militares da ordem dos 300 milhões de euros (face a um universo de 14 000 beneficiários) em 2009, de acordo com as estimativas da entidade gestora do fundo, isso significa que há um défice de quase 290 milhões de euros no FPM. Note-se que os 300 milhões de euros de responsabilidades globais do FPM correspondem a um acréscimo da ordem dos 10% (não compensado com fontes de financiamento adicionais) face aos montantes anteriormente previstos. Isso resultou do aumento do universo de beneficiários em mais de 10% (superando já os 14 000), devido à actualização do suplemento da condição militar - de 14,5% (em 2008) para 17,25% (2009) e 20% (este ano). Essa actualização implicou um acréscimo directo de mais de 7,5 milhões de euros nos complementos de pensão a cargo do FPM, a que se somaram os novos beneficiários que passaram automaticamente a ter direito a receber um complemento de pensão através do fundo gerido pelo BPI.
PROGRAMA PREVÊ OBRAS EM MAIS DE 1300 CASAS DE IDOSOS
A Segurança Social está a ajudar a recuperar as casas de alguns idosos para evitar o internamento em lares e melhorar a qualidade de vida. O apoio para as obras pode chegar aos 3.500 euros, avança a SIC. A ideia é, através de pequenas intervenções, melhorar as condições básicas de habitabilidade com o fim de evitar a institucionalização e consequente dependência. O Programa de Conforto Habitacional decorre em seis distritos do interior do país e prevê recuperar 1309 casas num esforço repartido entre as autarquias e a Segurança Social que comparticipa um máximo de 3500 euros. Em todo o país já foram concluídas 851 reabilitações o que corresponde a uma taxa de execução de 65% e a um financiamento público que ronda o milhão e meio de euros. Este programa arrancou em Bragança. Só nos últimos três anos foram recuperadas 120 habitações degradas, permitindo aos idosos continuar em casa.
CAVACO SILVA DEFENDE O REAVIVAR DO ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE
O presidente da República apelou ontem ao envolvimento de “toda a população” no “combate pela dignidade de todos os portugueses”. Assinalando o arranque do Ano Europeu de Combate à Pobreza, Cavaco Silva salientou que esta efeméride deve servir para “reavivar o espírito de solidariedade, de justiça e de entreajuda entre os portugueses”. “Devemos todos empenhar-nos no combate pela dignidade de todos os portugueses. Lutar por um Portugal mais justo e mais equitativo é um combate que tem de ser assumido por todos, pelas instituições, pelos agentes políticos e económicos, mas também por toda a população". Em Idanha-a-Nova, lembrou os idosos “que não conseguem ter uma vida digna”, os que caíram numa situação de pobreza porque perderam o emprego, “aqueles que estão em situação de exclusão social ou as crianças abandonadas e que sofrem de privação”.
SOCIEDADE FALHA PREPARAÇÃO PARA O ENVELHECIMENTO
A sociedade falhou na preparação para o fenómeno do envelhecimento. A situação era previsível, mas não se criaram as condições necessárias para responder às necessidades inerentes ao envelhecimento. Corrigir esta falha passa essencialmente por criar apoios integrados e apostar no envelhecimento activo. Integrar os idosos é fundamental. Esta e outras notícias estão agora disponíveis na edição digital do Jornal Mundo Sénior.
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CORRIDA À REFORMA ANTES DOS 65 ANOS
Há cada vez mais portugueses que optam pela reforma antecipada, mesmo que isso implique uma pensão mais baixa. Só o ano passado foram mais de sete mil a reformarem-se mais cedo, numa tendência que se verifica desde o ano de 2006, noticia o CM. O aumento nestes últimos quatro anos atinge os 34 por cento. Segundo os dados da Segurança Social, o total de portugueses com uma reforma antecipada atingia em Dezembro de 2009 os 150 mil, quando no mesmo mês de 2008 eram 142 mil. Se recuarmos até ao ponto de partida desta corrida, nota-se que entre 2006 e final de 2009 houve mais 38 mil pessoas a engrossarem a lista. São quase oitocentas pessoas por mês a aceitarem uma penalização no valor da reforma para poderem deixar de trabalhar mais cedo. A antecipação por causa do desemprego continua a liderar a lista de motivos destes pedidos. Esta corrida tem sido equiparada no sector público devido às alterações que o Governo propõe para 2010 que vão penalizar, a partir de Março, as reformas antecipadas. Ao CM, tanto o Sindicado dos Quadros Técnicos do Estado, como o Sintap/Fesap, garantem que não têm mãos a medir com os pedidos de como proceder para pedir a reforma antes de Março. Só na Segurança Social já saíram cerca de dois mil técnicos. Em 2009, o número de funcionários públicos com reforma antecipada atingiu os 10 493.
DÉFICE DE 290 MILHÕES NAS PENSÕES DAS FORÇAS ARMADAS
O Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas, gerido pelo BPI, só deverá ter verbas suficientes para cumprir as suas obrigações até Maio deste ano, soube ontem o DN. A previsão do BPI permite concluir que o fundo de pensões dos militares (FPM) só terá disponíveis pouco mais de 10 milhões de euros - cerca de 40% do total necessário até ao fim do ano -, uma vez que os encargos no ano passado terão superado os 33 milhões (mais de 30% em relação aos valores de 2008). Sendo as responsabilidades do Fundo de Pensões dos Militares da ordem dos 300 milhões de euros (face a um universo de 14 000 beneficiários) em 2009, de acordo com as estimativas da entidade gestora do fundo, isso significa que há um défice de quase 290 milhões de euros no FPM. Note-se que os 300 milhões de euros de responsabilidades globais do FPM correspondem a um acréscimo da ordem dos 10% (não compensado com fontes de financiamento adicionais) face aos montantes anteriormente previstos. Isso resultou do aumento do universo de beneficiários em mais de 10% (superando já os 14 000), devido à actualização do suplemento da condição militar - de 14,5% (em 2008) para 17,25% (2009) e 20% (este ano). Essa actualização implicou um acréscimo directo de mais de 7,5 milhões de euros nos complementos de pensão a cargo do FPM, a que se somaram os novos beneficiários que passaram automaticamente a ter direito a receber um complemento de pensão através do fundo gerido pelo BPI.
PROGRAMA PREVÊ OBRAS EM MAIS DE 1300 CASAS DE IDOSOS
A Segurança Social está a ajudar a recuperar as casas de alguns idosos para evitar o internamento em lares e melhorar a qualidade de vida. O apoio para as obras pode chegar aos 3.500 euros, avança a SIC. A ideia é, através de pequenas intervenções, melhorar as condições básicas de habitabilidade com o fim de evitar a institucionalização e consequente dependência. O Programa de Conforto Habitacional decorre em seis distritos do interior do país e prevê recuperar 1309 casas num esforço repartido entre as autarquias e a Segurança Social que comparticipa um máximo de 3500 euros. Em todo o país já foram concluídas 851 reabilitações o que corresponde a uma taxa de execução de 65% e a um financiamento público que ronda o milhão e meio de euros. Este programa arrancou em Bragança. Só nos últimos três anos foram recuperadas 120 habitações degradas, permitindo aos idosos continuar em casa.
CAVACO SILVA DEFENDE O REAVIVAR DO ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE
O presidente da República apelou ontem ao envolvimento de “toda a população” no “combate pela dignidade de todos os portugueses”. Assinalando o arranque do Ano Europeu de Combate à Pobreza, Cavaco Silva salientou que esta efeméride deve servir para “reavivar o espírito de solidariedade, de justiça e de entreajuda entre os portugueses”. “Devemos todos empenhar-nos no combate pela dignidade de todos os portugueses. Lutar por um Portugal mais justo e mais equitativo é um combate que tem de ser assumido por todos, pelas instituições, pelos agentes políticos e económicos, mas também por toda a população". Em Idanha-a-Nova, lembrou os idosos “que não conseguem ter uma vida digna”, os que caíram numa situação de pobreza porque perderam o emprego, “aqueles que estão em situação de exclusão social ou as crianças abandonadas e que sofrem de privação”.
SOCIEDADE FALHA PREPARAÇÃO PARA O ENVELHECIMENTO
A sociedade falhou na preparação para o fenómeno do envelhecimento. A situação era previsível, mas não se criaram as condições necessárias para responder às necessidades inerentes ao envelhecimento. Corrigir esta falha passa essencialmente por criar apoios integrados e apostar no envelhecimento activo. Integrar os idosos é fundamental. Esta e outras notícias estão agora disponíveis na edição digital do Jornal Mundo Sénior.
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