PORTUGUESES TOMAM DOIS REMÉDIOS POR DIA
No último ano, 91% dos portugueses tomou medicamentos. “As pessoas convencem-se que há um remédio para todas as doenças”, diz Manuel Villaverde Cabral, autor do estudo Adesão à Terapêutica em Portugal. O mesmo estudo revela que em média, os portugueses tomam dois remédios por dia o que, de acordo com o sociólogo pode ser motivo de preocupação porque “os resultados das misturas de remédios, na maior parte dos casos, não está devidamente estudada”, noticia o DE. O estudo analisou as pessoas que estavam a tomar medicamentos no momento do inquérito (54,4%) e as que admitiram ter tomado um remédio no último ano (36,6%). Entre estes, contam-se os doentes crónicos e os que tomam medicamentos pontualmente. O director da Escola Nacional de Saúde Pública diz que o aumento do consumo de medicamentos está relacionado com o envelhecimento, na medida em que “as pessoas vivem cada vez mais anos com doenças crónicas” graças aos medicamentos, explica Constantino Sakellarides. Por outro lado, em Portugal, a par de outros países do sul da Europa, recorre-se mais cedo aos remédios, enquanto que “nos países nórdicos existe maior preocupação em encontrar alternativas, como alteração do estilo de vida ou mudanças na alimentação”. Outro dado que os especialistas consideram preocupante é o facto de 20% dos inquiridos admitir ter recorrido à automedicação nos últimos cinco anos, a maioria deles mais do que uma vez.
PERDA AUDITIVA AUMENTA SOLIDÃO NOS IDOSOS
Inclinam-se para ouvir quem fala. Aumentam o som da televisão. Falam muito alto ou muito baixo. Dão respostas inadequadas. Evitam situações de convívio. Estes são alguns dos sintomas de perda de audição, que – entre os idosos – representa um risco acrescido de isolamento e de depressão, noticia o CM. Estudos internacionais demonstram que quanto maior a deficiência auditiva mais profunda é a solidão, a desconfiança e o impacto na auto-estima do idoso. Presbiacusia é a designação do processo natural que, afectando as estruturas constituintes do ouvido, implica a perda de audição ao longo da vida. Inicia-se aos 20 anos e torna-se mais evidente depois dos 50. Tendo em conta a esperança de vida cada vez mais alargada nas sociedades desenvolvidas, não é difícil prever o aumento do número de pessoas afectadas. Segundo a Organização Mundia l da Saúde, são neste momento cerca de 500 milhões em todo o Mundo. Daqui a cinco anos serão 700 milhões. Em Portugal, cerca de 34 por cento da população com mais de 65 anos sofre de perda auditiva (650 mil pessoas). Os estudos realizados permitem estabelecer relação entre a deficiência auditiva e a solidão e baixa de auto-estima: quanto maior a incapacidade de ouvir os outros, maior o sentimento de isolamento, superior nas mulheres. Muitas vezes os familiares não lidam bem com a perda de audição dos idosos. Evitam a conversação e limitam-se a informá-los dos assuntos essenciais. “Desta forma a pessoa idosa adquire o sentimento de constrangimento perante a sua dificuldade em ouvir, o que propicia o surgimento de um quadro depressivo”, alerta a enfermeira Leonor Monteiro.
IDOSOS, MULHERES E POBRES DIZEM TER MENOS SAÚDE
Os mais velhos, as mulheres e as pessoas com estatuto socioprofissional e escolaridade mais baixos dizem ter pior estado de saúde, segundo um estudo dos sociólogos Manuel Villaverde Cabral e Pedro Alcântara da Silva. O estudo “Adesão à terapêutica em Portugal” questionou os portugueses sobre as doenças que sofriam ou tinham sofrido recentemente e o consumo de medicamentos. Perto de metade dos inquiridos (48,3%) considerou o seu estado de saúde “bom ou excelente”, enquanto 40,7% sente que é “razoável”. “Uma minoria significativa (11%) declara que o seu estado de saúde é mau ou péssimo”, refere o estudo realizado em 2008, que envolveu 1400 pessoas representativas da população (Continente) com mais de 16 anos. Tal como em anteriores estudos, “o estado de saúde subjectivo corresponde a um perfil sócio demográfico segundo o qual as pessoas mais velhas, as mulheres e os inquiridos com estatuto socioprofissional e escolaridade mais baixos revelam pior estado de saúde”, sublinham os sociólogos à Lusa/Jornal i.
SERVIÇO DE TELEASSISTÊNCIA A IDOSOS EM ANGRA DO HEROÍSMO
A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo vai disponibilizar um serviço de apoio telefónico aos idosos do concelho. Os 40 equipamentos de teleassistência que irão ser disponibilizados constituem um serviço de tecnologia avançada, que irão ser prestados por técnicos especializados da Cruz Vermelha Portuguesa, com formação em psicologia, geriatria e acção social. A presidente da autarquia, Andreia Cardoso, considera o serviço de Teleassistência fundamental porque “vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos idosos e garantir a sua segurança”. A responsável afirmou ainda que "todos os meios que contrariem a institucionalização dos idosos são essenciais". Poderão candidatar-se até 16 de Abril, para o serviço de Teleassistência, os idosos em situação economicamente desfavorecida, de dependência, doença prolongada, incapaci dade, isolamento ou em convalescença, refere o Jornal Diário.
segunda-feira, 22 de março de 2010
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Objectivos da Rede Social
● Combater Pobreza e Exclusão;
● Promover Inclusão e Coesão Social;
● Contribuir para concretização dos:▪ PNA(Plano Nacional de Acção para a Inclusão);
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● Maior eficácia, cobertura e organização do conjunto de Respostas e Equipamentos Sociais.
Legislação sobre a Rede Social
Decreto-Lei n.o 115/2006 de 14 de Junho:
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na
resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das
famílias.
Continue a ler...
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
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