| HUC VÃO CRIAR UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS INOVADORA |
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| Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) vão criar de raiz uma unidade de cuidados paliativos para dar uma resposta específica a dezenas de doentes e para incorporar as melhores condições a nível internacional. “É uma das prioridades deste hospital e a nível do país também”, declarou à Lusa, citada pelo jornal i, o presidente do Conselho de Administração dos HUC, Fernando Regateiro, frisando que as respostas nesta especialidade são muito insuficientes em Portugal. Esta nova unidade, a criar de raiz num espaço onde está a funcionar um serviço de internamento de ortopedia procurará dar “uma resposta integrada e específica” a “dezenas de doentes internados que precisam de cuidados paliativos e que estão dispersos por enfermarias”. A nova unidade, que Fernando Regateiro conta estar a funcionar “em menos de três anos”, terá uma área de internamento para “pelo menos 25 doentes”, mas isso não irá suprir todas as necessidades, pois será necessário manter alguns em enfermarias. “Isto vai criar uma nova cultura, um nova forma de ver, de tratar, de acompanhar o doente que necessite de cuidados paliativos”, frisou o responsável. Além do internamento, a nova unidade disporá de camas para “hospital de dia”, uma equipa específica para acompanhar os doentes dispersos por enfermarias, consultas externas, onde se inclui a consulta de dor, e equipas para consultas a doentes nos seus domicílios. “Há doentes que não podem deslocar-se ao hospital de dia. Nesse caso vai o hospital a casa”, sublinhou Fernando Regateiro. O que se pretende, sublinhou o responsável, “é incorporar tudo o que de melhor existe em termos de cuidados paliativos. Acredito que esta resposta integrada é de facto uma forma contemporânea e futura de criar uma nova cultura na abordagem dos cuidados paliativos ”. |
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| PSP: DEZ PESSOAS ATROPELADAS POR DIA DESDE O INÍCIO DO MÊS |
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| Desde que foi lançada a campanha de fiscalização da PSP, no início deste mês, com o objectivo de travar o número de atropelamentos, em média todos os dias dez pessoas foram atropeladas, noticia a TSF. Automobilistas que não respeitam o sinal vermelho, que não param no stop e que estacionam em cima das passadeiras são algumas das infracções detectadas. O comissário Paulo Flor, porta-voz da PSP, sublinha os números que ilustram o mau comportamento dos automobilistas: “Já verificámos desde o início da operação cerca de 200 situações de desrespeito ao sinal vermelho e 16 situações identificadas como desrespeito ao sinal stop”, realça. Nas primeiras três semanas de Março, a PSP multou 368 condutores por estacionamento em cima das passadeiras e outros 1215 estavam em passeios. A PSP registou também 216 atropelamentos, mais de dez por d ia, que causaram 20 feridos graves. No entanto, o comissário Paulo Flor revela que nestes acidentes ninguém morreu, sublinhando que esse era o grande objectivo desta campanha. A campanha da PSP que prometia mais fiscalização junto às passadeiras desde o início de Março já permitiu 2 705 multas de um total de 996 acções realizadas. Nos últimos três anos, o número de atropelamentos mortais tem vindo sempre a aumentar, 35 em 2007, 39 em 2008 e 53 durante o ano passado. As principais vítimas dos atropelamentos são as pessoas com mobilidade reduzida, nomeadamente os idosos. |
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| ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL MATA 16 MIL POR ANO EM PORTUGAL |
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| Falta de força num braço, uma distorção lateral da boca e dificuldade em falar são sinais que não devem ser ignorados pois há a possibilidade de ocorrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Perante estes sintomas, o doente deve ser transportado com urgência para o hospital. “Em caso de suspeita de AVC, o mais eficaz é contactar o 112 e o doente será orientado para o hospital mais próximo que disponha do tratamento adequado. Os médicos são avisados para estarem à espera e agilizarem os procedimentos intra-hospitalares”, explicou ao CM Carla Ferreira, da Sociedade Portuguesa de AVC. Anualmente, em Portugal morrem cerca de 160 doentes vítimas de AVC por cada 100 000 habitantes, “o que corresponde a duas mortes por hora, aproximadamente”, refere a especialista. Os idosos e os doentes hipertensos, fumadores, diabéticos, obesos, com colestero l elevado, arritmias cardíacas e com consumo de álcool em excesso são os principais grupos de risco. O AVC tem “consequências neurológicas e físicas” que obrigam a um processo de reabilitação específico. “Mais de metade dos doentes que sofre um AVC e sobrevive fica dependente de terceiros para os seus cuidados de vida diária”, afirma Carla Ferreira. Nas clínicas e instituições de reabilitação existem programas elaborados por especialistas e executados por técnicos de reabilitação adaptados a cada doente. O processo de recuperação continua em casa, assumindo os familiares e os amigos o papel de “médicos”. Para a neurologista é “fundamental não deixar os doentes acamados. Devem ser mobilizados frequentemente, incentivados a tirarem partido do que conseguem fazer, bem como estimulados intelectualmente”. A prevenção do AVC é possível e consiste na alteração dos hábitos e comportamentos individuais. O sedentarismo, a obesidade e o est ilo de vida pouco saudável são inimigos do coração. A alimentação saudável, rica em legumes, frutas e cereais integrais com pouco sal, gorduras e açúcares, associada à prática regular de exercício físico, é o ponto de partida para prevenir as doenças cardiovasculares. |
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| MADEIRA: 15 MILHÕES PARA INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL |
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| Este ano, o Governo Regional da Madeira vai atribuir cerca de 15 milhões de euros às instituições de solidariedade social para desenvolverem as suas actividades. O anúncio foi feito pelo secretário regional dos Assuntos Sociais, na abertura do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, refere o Jornal da Madeira. Jardim Ramos adiantou alguns dos investimentos e medidas que serão levados a efeito este ano com vista ao apoio aos sectores mais frágeis da sociedade. Entre estes, destacou a reabertura do Lar do Vale Formoso, que está a ser alvo de obras de remodelação, e apontou que serão lançadas as obras dos novos lares para idosos da Ponta do Sol, Santana e Ponta Delgada e ainda residências assistidas para idosos. Além disso, Jardim Ramos deu a conhecer os dados relativos aos apoios concedidos: em Dezembro do ano passado, 2.970 famí lias, no total de 8.139 pessoas, auferiam do Rendimento Social de Inserção, tendo o envelope financeiro disponibilizado sido de cerca de nove milhões de euros. Por outro lado, disse que 3.230 idosos beneficiam do Complemento Solidário, que os subsídios de cooperação familiar foram atribuídos a 700 famílias, no valor de cerca de 1,5 milhões de euros, e que o apoio financeiro para a compra de medicamentos foi atribuído a 13 mil utentes, no valor de 420 mil euros. Já no âmbito do programa comunitário de ajuda alimentar, foram apoiadas famílias mais carenciadas com cerca de 30 mil toneladas de alimentos distribuídos anualmente. O secretário regional referiu também que é disponibilizada uma linha de emergência social para problemas que surjam de forma inesperada e que funcionam no terreno várias equipas de apoio às crianças e jovens, aos idosos, às mulheres vítimas de violência doméstica, aos toxicodependentes e aos sem abrigo. |
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