terça-feira, 6 de abril de 2010

Mundo Sénior

RNCCI: "MELHOR TEMPO" PARA REFERENCIAÇÃO ESTÁ NOS 12 DIAS



Dois dias é o tempo desejável para um doente internado ser sinalizado para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), mas o “melhor tempo” está nos 12 dias e o pior é superior a três semanas, revela o relatório anual da rede, ao qual a agência Lusa/RCM Pharma teve acesso. As recomendações referem que os utentes que tenham necessidade de cuidados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) deveriam ser sinalizados nas primeiras 48 horas, para que na altura da alta todo o processo pudesse estar concluído. O “melhor tempo” é registado no Alentejo, mas, mesmo assim, é seis vezes superior ao desejado, enquanto o pior é em Lisboa e Vale do Tejo e no Norte, que têm tempo de espera superior a 20 dias (12 e 15 vezes mais do que o esperado), refere o relatório anual da RNCCI. As duas regiões com piores resultados nos tempos de espera são também as que apresentam menor cobertura populacional. “Esta situação denota ausência de sensibilidade a nível hospitalar para a preparação precoce da alta e destino do utente após a mesma”, refere o relatório, acrescentando que esta situação tem “consequências nefastas na colocação atempada dos utentes, em função dos lugares disponíveis”. Em declarações à agência Lusa, a coordenadora da rede, Inês Guerreiro, lamentou o tempo que os doentes demoram nos hospitais sem serem referenciados.




AÇORES: SEGURANÇA SOCIAL GARANTE COMPLEMENTO REGIONAL DE PENSÃO

Há pensionistas preocupados com o atraso do envio do documento necessário para fazerem prova de que se encontram em condições de receber o Complemento Regional de Pensão. Essa carta que, habitualmente, tem que ser entregue até final do mês de Março nos Serviços de Segurança Social, ou, através das Casas do Povo, ainda não chegou a casa dos pensionistas e reformados. Por isso, há quem esteja inquieto com a possibilidade de não receber o Complemento, mas, a Segurança Social diz que "não há razões para preocupação. Está assegurado, está a ser pago e vai continuar", confirmam os respectivos serviços. O que se passa é que o sistema está a ser informatizado, o que vai evitar que idosos tenham, todos os anos, de se deslocar aos serviços para fazerem prova de rendimento e de residência, disse à Antena 1/Açores, Nélio Lourenço. Segundo o director regional da Solidariedade e Segurança Social, apenas 3.500 utentes, pensionistas da Caixa Geral de Aposentações e do Regime Geral é que terão de fazer a habitual prova de rendimento. Durante este mês, vão todos receber o Complemento Regional de Pensão, garante o responsável.


MARINHA GRANDE: GINÁSTICA PARA IDOSOS COM APOIO

A Câmara Municipal da Marinha Grande deliberou atribuir subsídios no valor global de nove mil euros a seis associações do concelho, para desenvolvimento de projectos de actividade física para a terceira idade, avança o DN. Beneficiam deste apoio a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, a Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego, a Associação Sindical União dos Reformados Pensionistas e Idosos, entre outras.


RNCCI: MAIORIA DOS DOENTES SÃO IDOSOS

A maioria das pessoas apoiadas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) são idosas, pobres, com baixa escolaridade e “pouca saúde”, revelou à Lusa/Público a coordenadora da estrutura. Segundo Inês Guerreiro, 80,5% dos utentes referenciados na rede têm mais de 65 anos e 42% mais de 80 anos. A maior parte vive com a família que, muitas vezes, também tem uma idade avançada, e 21% vivem sozinhos. O relatório da RNCCI de 2009 indica ainda que houve um aumento dos utentes com mais de 80 anos no ano passado (39% em 2008), o que pressupõe “situações de menor autonomia e de maior dificuldade de recuperação”. Inês Guerreiro adiantou que 35% das pessoas atendidas em 2009 eram analfabetas e 55% tinham apenas seis anos de escolaridade. Até 31 de Dezembro de 2009, havia 3.938 camas a funcionar na rede (mais 37% do que em 2008): 1 308 no Norte, 1196 no Centro, 743 em Lisboa e Vale do Tejo, 374 no Alentejo e 317 no Algarve. Lisboa e Vale do Tejo (LVT) é a região com menor cobertura e o Algarve a que tem maior, tal como já acontecia em 2008. As equipas domiciliárias aumentaram 122% e as referenciações para cuidados paliativos cresceram 56%.


LISBOA: CIDADE AMIGA DAS PESSOAS IDOSAS

Com o envelhecimento da população, torna-se necessário repensar a cidade e torná-la mais adaptada às necessidades dos idosos. Com base nesta ideia, a Organização Mundial de Saúde lançou, em 2007, o projecto “Cidades Amigas das Pessoas Idosas”, ao qual Lisboa também se juntou no ano seguinte. Esta e outras notícias estão agora disponíveis na edição digital do Jornal Mundo Sénior.

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