terça-feira, 13 de abril de 2010

Mundo Sénior



PENSIONISTAS PODEM PERDER COMPARTICIPAÇÃO TOTAL NOS MEDICAMENTOS

A comparticipação a 100% de medicamentos para os pensionistas mais pobres pode estar comprometida quando, em Julho, entrarem em vigor as novas regras do chamado pacote do medicamento, avança o Diário Económico. Os pensionistas mais pobres tinham direito a medicamentos genéricos gratuitos desde Julho do ano passado. Mas, de acordo com o novo diploma, aprovado pelo Governo na semana passada, essa comparticipação deixa de se aplicar exclusivamente aos genéricos e passa a incidir sobre os cinco remédios com preços de venda ao público mais baixos. O problema é que muitos dos medicamentos mais baratos estão esgotados ou deixaram de ser comercializados. Ou seja, muitos pensionistas não vão conseguir encontrar o remédio gratuito e têm que pagar outro do seu bolso. O próprio Infarmed confirma, em declarações ao DE, que os cinco medicamentos mais ba ratos com direito a comparticipação a 100% “podem coincidir” com aqueles que estão esgotados. Contudo, “não gostamos de trabalhar sobre hipóteses e ainda não sabemos como o mercado vai reagir às novas regras”, diz ao DE a mesma fonte da Autoridade do Medicamento, acrescentando que se caso este problema aconteça “analisará o problema, usando os mecanismos legais de que dispõe para normalizar o acesso aos medicamentos em falta”. Há 150 medicamentos baratos esgotados em Portugal e só em 2009 mais de uma centena deixaram de ser comercializados, alertou na semana passada o Bloco de Esquerda. A ministra da Saúde confirmou a denúncia: “Há alguns medicamentos a preços muito ínfimos que às vezes podem ter sido suspensos ou retirados por não haver produção”.




DEPUTADO SOCIALISTA QUER LANÇAR O DEBATE SOBRE A EUTANÁSIA

A lei sobre o Testamento Vital já devia estar pronta, diz o deputado socialista Marcos Sá, que defende uma aposta forte na rede de cuidados paliativos. Todos os partidos devem estar abertos à discussão da Eutanásia. É assim que o deputado reage à notícia de que o CDS-PP vai avançar com uma iniciativa legislativa sobre o Testamento Vital, refere a Renascença. Marcos Sá, que no próximo mês deverá fazer uma intervenção no Parlamento a título individual, considera que a lei sobre o Testamento Vital já devia estar pronta e, quanto à Eutanásia, o deputado disse àquela rádio que pretende, acima de tudo, lançar a discussão. Assumido defensor da Eutanásia em condições extremas, quando a medicina já não pode fazer mais nada pelas pessoas, Marcos Sá considera que a sua discussão pode levar a uma grande mobilização da sociedade civil e do próprio Governo para investir mais no reforço dos cuidados paliativos, com o objectivo de reduzir o sofrimento em fim de vida, à semelhança do que já acontece noutros países. “A discussão da Eutanásia levará - estou certo – a que a sociedade civil se mobilize no sentido de que os cuidados paliativos sejam uma realidade fortíssima em Portugal”, afirma o deputado, frisando que “é uma questão de dignidade humana e de liberdade individual”. O testamento vital é um novo conceito jurídico que permite que qualquer pessoa escreva previamente que tipo de intervenções médicas e terapêuticas aceita, caso sofra de uma doença crónica, terminal ou irreversível.


ESTADO FINANCIA MAIOR PARTE DAS RECEITAS DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS LIGADAS À IGREJA

Um total de 59 por cento das receitas das instituições sociais católicas, em 2007, teve origem no Estado. Metade das instituições ou organismos recenseados não recebe um cêntimo de financiamento público, mas as que têm dinheiro do Estado dependem dele, em grande parte, para sobreviver, destaca o Público. Estas são duas das conclusões de um estudo da Universidade Católica Portuguesa (UCP) a que o jornal teve acesso e que hoje mesmo começa a ser debatido pelos bispos em Fátima. Até quinta-feira, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) debate, entre outras questões, a acção social. No estudo da UCP, encomendado pela CEP, verifica-se que a esmagadora maioria das instituições, organismos ou grupos (IOG) que responderam ao inquérito (quase 1700 de um total que ultrapassa os 4000) se dedicam à acção social na área do apoio à família: dos 2538 equipamentos, há 1070 centros de dia, apoios domiciliários a idosos ou lares de terceira idade, enquanto 964 são creches, pré-escolar e centros de tempos livres. “As prestações de apoio à família são os domínios de maior solicitação social e maior dispêndio de energia”, observa Alfredo Teixeira, sociólogo e coordenador da última fase do estudo. Serviços como a redistribuição de alimentos através de instituições como o Banco Alimentar “seriam totalmente diferentes se não existissem” as instituições católicas de base paroquial. Este foi o primeiro levantamento realizado acerca deste universo e um importante indicador do que é a acção social católica no país.


ÍLHAVO: HOSPITAL ABRE COM 55 CAMAS PARA CUIDADOS CONTINUADOS

As obras do Hospital da Misericórdia de Ílhavo ficam concluídas este mês mas só abrirá em Junho. A nova unidade da Misericórdia, destinada aos cuidados continuados, é um edifício de linhas modernas, com 55 camas, noticia o JN. Os objectivos estão traçados: concluir as obras este mês e entrar em funcionamento durante o mês de Junho. É assim que o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, Fernando Maria, inicia a visita às instalações do futuro hospital de cuidados continuados, o primeiro da região e que irá servir os municípios de Ílhavo, Aveiro, Albergaria-a-Velha e Vagos. O hospital irá contar com três valências integradas: internamento, medicina física e de reabilitação e apoio domiciliário. Na área do internamento irão estar disponíveis 55 camas, para utentes de média e longa duração, e cujo processo de contratuali zação deverá iniciar em breve. “É o que nos falta, depois das obras acabadas, para podermos funcionar. Já andamos a ver propostas e deveremos fechar o negócio em breve”, disse o provedor, acrescentando ainda que “teremos ainda de contratar pessoal, pois iremos precisar de médicos e enfermeiros, para além de auxiliares da acção médica”. Em tempo recorde (pouco mais de um ano), o velho hospital, em avançado estado de degradação, deu lugar a um edifício moderno, de três pisos. Linhas direitas, corredores largos e muitas janelas para entrar a luz do sol.


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