quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mundo Sénior

REFORMAS ANTECIPADAS NA FUNÇÃO PÚBLICA PASSAM A TER PENALIZAÇÃO DE 6%
A partir de hoje, com a entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2010, os funcionários públicos que peçam a reforma antecipada já terão uma penalização de seis por cento por cada ano que lhes falte para a idade legal, quando até agora a taxa de redução aplicada às pensões era de 4,5 por cento, noticia o Público. Mas as mudanças vão mais longe. Para calcular a pensão dos funcionários que entraram no Estado até Agosto de 1993 passará a ser considerado o último salário de 2005, revalorizado à taxa de inflação, e não o último salário. Esta medida levará a que em alguns casos as reformas sejam mais baixas, nomeadamente no caso de funcionários que tenham tido promoções ou progressões salariais, e noutros mais elevadas. Durante o período de tempo que mediou anúncio da medida e a publicação do OE registou-se uma verdadeira corrida às reformas na função pública. Em Fevereiro e Março, mais de 14 mil funcionários aproveitaram as regras em vigor pediram a aposentação para evitar penalizações mais elevadas no valor das suas pensões. O volume de pedidos que chegou à Caixa Geral de Aposentações ficou muito perto do total de 22 mil reformas que se esperavam ao longo de todo o ano, sendo que ainda não se conhecem os números do mês de Abril. Estas saídas em massa deixaram o Governo preocupado. Em algumas áreas, nomeadamente na saúde, o Governo teve de tomar medidas mais drásticas, para evitar o colapso dos serviços. A ministra da Saúde, Ana Jorge, acabou por garantir aos médicos que podiam reformar-se à luz das novas regras se aceitassem manter-se nos hospitais e centros de saúde por mais três anos. Contudo, a culpa de toda esta situação não é apenas do OE - o Programa de Estabilidade e Crescimento também deixou os funcionários públicos apreensivos ao antecipar para 20 12 ou 2013 o aumento da idade legal de aposentação para os 65 anos, mais cedo do que estava inicialmente previsto.
SANTARÉM: UNIVERSIDADE SÉNIOR PROMOVE SESSÃO SOBRE ARRITMIAS CARDÍACAS
A Universidade da Terceira Idade de Santarém promove uma sessão de esclarecimento sobre as arritmias cardíacas, integrada na campanha Salve o Seu Coração, no próximo dia 3 de Maio, pelas 16 horas, na Casa de Portugal e de Camões, em Santarém. A iniciativa gratuita destina-se a todos os alunos da Universidade e a todas as pessoas que queiram participar. A sessão de esclarecimento terá como orador Vítor Martins, cardiologista no Hospital de Santarém, e tem por objectivo alertar os portugueses para os perigos da morte súbita e da sua ligação com as arritmias cardíacas, explicando os principais factores predisponentes, sintomas e doenças associadas de forma a promover a sua prevenção. As inscrições podem ser feitas através do e-mail geral@mortesubita.com. De acordo com o especialista, “as vítimas de morte súbita cardíaca sem socorro imediato morrem em 90% a 95% dos casos. Estima-se que 27 pessoas por dia sejam vítima de morte súbita”. O cardiologista acrescenta que “sintomas como dores no peito, palpitações ou perdas de consciência podem ser resultantes de uma arritmia cardíaca que, se tratada atempadamente pode evitar a morte súbita. É, portanto, necessário que a população e os profissionais de saúde conheçam bem os riscos desta doença, para melhor a prevenir”.

BARCELOS: CRUZ VERMELHA AJUDA IDOSOS E ACAMADOS
No período de meio ano, o Banco de Ajudas Técnicas da Cruz Vermelha de Barcelos já prestou apoio a uma centena de famílias. A Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação sueca AGAPE são os dois principais financiadores deste projecto social da delegação de Barcelos da Cruz Vermelha Portuguesa, noticia o JN. O público-alvo destas intervenções são os idosos e doentes mais carenciados, especialmente os que apresentam necessidades especiais no domínio da saúde. A Cruz Vermelha tem disponíveis para empréstimo 500 equipamentos, no valor de cerca de 60 mil euros, entre camas articuladas, canadianas, colchões ortopédicos, andarilhos, cadeiras de rodas, material auxiliar de casa de banho que são distribuídos no âmbito do Banco de Ajudas Técnicas. A avaliação do diagnóstico de cada requerente é realizada por uma equipa multidisciplinar, consti tuída por uma assistente social, uma psicóloga e uma enfermeira que determinam a real necessidade técnica do apoio. O projecto (Com)sigo arrancou com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian que financiou com 18 mil euros para aquisição de equipamento e material ortopédico. A AGAPE entregou à instituição barcelense nove toneladas de material, calculado no valor de 40 mil euros, decorrente de contactos estabelecidos pela presidente da Cruz Vermelha, Fernanda Reis, com Carlos Quaresma, um português residente na Suécia e representante da AGAPE Foundation, uma associação que recolhe, junto dos hospitais escandinavos, material ortopédico adequado para a utilização por pessoas acamadas ou dependentes, fazendo depois a sua distribuição em países de África e da Europa. Com este projecto, a Cruz Vermelha pretende retardar ou evitar a institucionalização dos doentes, permitindo a sua permanência em ambiente familiar< span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;">.


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