ACIPI ABRE DELEGAÇÃO NO PORTO |
A ACIPI (Associação de Cuidadores Informais da Pessoa Idosa) abriu a primeira delegação no Norte, com escritórios na Rua da Boavista nº 334, Porto. Criada em Novembro de 2009, a associação conta já com cerca de 600 associados e tem como objectivo dar mais consistência à actividade desenvolvida pelos cuidadores informais, fomentar a inter-ajuda e o sentimento de voluntariado. A Associação está, actualmente, a promover várias acções de formação para cuidadores informais do idoso e está a preparar uma campanha nacional para recolha de 2.500 assinaturas com o objectivo de levar junto da Assembleia da República uma petição contra o completo alheamento, desinteresse e abandono em que vivem estes cuidadores informais. Na nova delegação da ACIPI no Porto está disponível também, à semelhança do que acontece em Lisboa, o serviço Farmajuda 24 (Tlm. 91 9579224 ou e-mail: porto.farmajuda24@gmail.com), para dar resposta ao interesse que o serviço tem vindo a despertar junto do grande universo dos cuidadores informais e seus familiares. Assim, o Norte passa a ter um apoio logístico preparado para prestar o mesmo tipo de aconselhamento e ajuda idêntico ao que tem vindo a ser prestado na sede em Lisboa (T. 21 604 14 64 - Fax: 21 425 90 29 -Telemóvel: 91 1033296 - e-mail: farmajuda24@gmail.com - http://farmajuda.holdhope.pt). |
FUNÇÃO PÚBLICA: APOSENTARAM-SE MENOS PESSOAS NO PRIMEIRO SEMESTRE |
No primeiro semestre deste ano aposentaram-se 8922 funcionários públicos, menos 2240 do que em igual período de 2009. Esta é a principal conclusão que se pode retirar da análise às listagens divulgadas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), incluindo já as relativas ao mês de Junho, ontem publicadas em Diário da República. Isto não significa, contudo, que o número de trabalhadores que vão reformar-se até ao final de 2010 registe uma quebra em relação ao ano passado. Muito pelo contrário, escreve o Público. É que entre a apresentação do Orçamento do Estado e finais de Abril, 18.132 funcionários públicos pediram a reforma para tentarem escapar aos cortes nas pensões, que entraram em vigor no final da semana passada. Este número ultrapassa largamente os pouco mais de cinco mil pedidos de reforma que chegaram à CGA no início do ano passado e está já muito perto dos 22 mil pedidos que o plano de actividades do organismo esperava receber até ao final deste ano. Os funcionários que entregaram o processo até 28 de Abril conseguiram escapar às novas regras que aumentam de 4,5 para seis por cento a penalização aplicada às reformas antecipadas. Estes funcionários também puderam beneficiar de uma fórmula de cálculo mais positiva: a parcela da pensão correspondente ao trabalho prestado até Dezembro de 2005 ainda teve por base o último salário. Agora, o valor das pensões passará a ser calculado com base na remuneração de 2005, valorizada à taxa de inflação, o que vai prejudicar os funcionários que actualmente estavam em cargos de chefia ou que progrediram na carreira de 2005 para cá. Os pedidos de aposentação foram ainda influenciados pelas medidas previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento, que prevê um aumento da idade da reforma para os 65 anos já em 2012 ou em 2013, ant es do período de convergência acordado com os sindicatos. Há, contudo, a ter em conta que nem todas as pessoas que pediram a reforma neste período vão sair de imediato. Por um lado, a CGA demora em média três a quatro meses a dar luz verde ao pedido e, por outro, as pessoas podem indicar a data exacta em que querem aposentar-se. Alguns funcionários públicos apresentaram o pedido, mas para ser só concretizado uns meses depois. |
ENCONTRO DE PSICOLOGIA DEBATE “GERONTOLOGIA E ENVELHECIMENTO” |
O Departamento de Psicologia da Universidade do Algarve vai promover, pelo nono ano consecutivo, um encontro de natureza científica e de divulgação das instituições parceiras nos estágios curriculares, sobre a temática “Gerontologia e Envelhecimento”, noticia o Região Sul. A iniciativa vai realizar-se nos dias 19 e 20 de Maio, no Anfiteatro Teresa Gamito, no Campus de Gambelas da Universidade do Algarve. Segundo a organização, “a temática escolhida pretende ser um eixo de ligação entre as quatro áreas de 2.º ciclo oferecidas pelo departamento”, com uma conferência sobre cada área: Psicologia Clínica e da Saúde; Psicologia Social e das Organizações; Neurociências e Neuropsicologia; e Psicologia Educacional”. A organização do IX Encontro de Psicologia no Algarve pretende que “o evento possa ser um momento de partilha de conhec imentos e experiências entre a Instituição e o Departamento, proporcionando simultaneamente aos futuros estagiários de Psicologia um conhecimento mais aprofundado das actividades desenvolvidas em cada uma das instituições acolhedoras”. |
DESTAQUES DA SEMANA |
MAIS DE 70% DOS "GRANDES FREQUENTADORES" DAS URGÊNCIAS TÊM DOENÇA CRÓNICA |
Mais de 70 por cento dos "grandes frequentadores" das urgências, com quatro ou mais admissões anuais, recorrem a estes serviços por "descompensação" de doenças crónicas, revelou o coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes (NEDAI). A imagem habitual" dos serviços de urgência é repleta de "doentes idosos que ali recorrem por descompensação de uma doença crónica e de doentes que sofrem de três ou quatro outras patologias igualmente crónicas, com má aderência à terapêutica e problemas sociais", descreveu Luís Campos no II Fórum Internacional sobre o Doente Crónico. O médico internista adiantou que a resposta que o sistema de saúde dá aos doentes com doenças crónicas é "episódica, reactiva", que incentiva o recurso às urgências em vez de incentivar alternativas mais eficientes e adequadas, escreve a Lusa/Público. O In quérito Nacional de Saúde 2005/2006 refere que 5,2 milhões de portugueses (54 por cento da população) sofrem de, pelo menos, uma doença crónica, mas há cerca de 2,6 milhões (29 por cento) que sofrem de duas ou mais e cerca de três por cento da população sofre de cinco ou mais doenças crónicas. |
ACIPI LANÇA PETIÇÃO PARA LEVAR CUIDADORES INFORMAIS AO PARLAMENTO |
A Associação dos Cuidadores Informais da Pessoa Idosa (ACIPI) vai lançar uma petição com o objectivo de levar a discussão na Assembleia da República a problemática dos cuidadores informais em Portugal. Estas pessoas estão sujeitas a uma sobrecarga física e psíquica enorme, com repercussões importantes para a sua vida: além do absentismo a que obriga, a tarefa de cuidar de um idoso, muitas vezes dependente, tem um impacto muito grande na vida social do cuidador, que perde o papel social que tinha até aí. Estamos perante um quadro típico, violento e preocupante de uma profissão/ocupação exigente e desgastante que a sociedade está longe de compreender. Os cuidadores informais queixam-se frequentemente de cansaço, deterioração da saúde, depressão e falta de tempo para zelarem por si próprios, revelam dados estatísticos cruzados com uma so ndagem realizada por Mundo Sénior. A maioria dos cuidadores informais (61,8%) foi obrigada a reduzir significativamente o seu tempo de descanso, 38 por cento deixaram de gozar férias, 32,7 por cento afirmam estar cansados e 31,8 por cento perderam progressivamente contacto com os amigos. O cuidador informal “típico” é do sexo feminino, na casa dos cinquenta anos com grau de instrução baixo e um acentuado grau de desgaste físico e psicológico para o tipo de funções que executa. Tendo como base este cenário, a ACIPI pretende, com esta petição, que o assunto entre na agenda dos deputados da Assembleia da República e que seja debatido como um problema real e emergente, que afecta cada vez mais portugueses. |
LEGALIZAÇÃO DO TESTAMENTO VITAL VOLTA À ORDEM DO DIA |
Partidos políticos e Associação Portuguesa de Bioética reacendem discussão sobre legalização da vontade prévia do doente em suspender tratamentos, noticia o Público. O CDS-PP anunciou ontem que vai apresentar uma proposta de lei do testamento vital. O presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, apresenta hoje um modelo formal no qual pode ser inscrita a vontade previamente manifestada por parte de uma pessoa competente e maior de idade no que respeita à suspensão de meios desproporcionados de tratamento. E, no final deste mês, será a vez do deputado socialista Marcos Sá se dirigir ao plenário numa intervenção inédita em defesa da eutanásia, numa assumida tentativa de acelerar a legislação do testamento vital. O documento que será apresentado hoje por Rui Nunes deverá ser vinculativo, incluir a figura de um procurador de cuidados de saúde e, depois de assinado, deve ser integrado num rede informática (Registo Nacional de Directivas Antecipadas de Vontade), de forma a poder ser consultado online nos serviços de saúde. Sem adiantar pormenores sobre a “fórmula” proposta para o texto, Rui Nunes refere ainda que hoje vai também dar a conhecer uma “proposta de hierarquização legislativa relativamente ao testamento vital, propondo à Assembleia da República a imediata legalização das directivas antecipadas de vontade em matéria de cuidados de saúde”. |
FALTAM UNIDADES ESPECIALIZADAS EM ALZHEIMER Familiares sem alternativas de apoio a doentes com Alzheimer são, por vezes, obrigados a largar o emprego. As actuais respostas são desajustadas. Esta e outras notícias estão disponíveis na edição digital do Jornal Mundo Sénior. |
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Mundo Sénior 10 de Maio 2010
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Objectivos da Rede Social
● Combater Pobreza e Exclusão;
● Promover Inclusão e Coesão Social;
● Contribuir para concretização dos:▪ PNA(Plano Nacional de Acção para a Inclusão);
▪ PNI (Plano Nacional para a Igualdade);
● Desenvolvimento Social Integrado;
● Planeamento Sistemático, Integrado, potenciando sinergias, competências e recursos;
● Maior eficácia, cobertura e organização do conjunto de Respostas e Equipamentos Sociais.
Legislação sobre a Rede Social
Decreto-Lei n.o 115/2006 de 14 de Junho:
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na
resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das
famílias.
Continue a ler...
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
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