ARS DE LISBOA E VALE DO TEJO REFORÇA CAMAS DE CUIDADOS CONTINUADOS |
|
Protocolos para a criação de 87 novas camas para cuidados continuados foram assinados ontem entre a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, a Segurança Social e três instituições da região. Com estes acordos, a região passa a contar com 817 camas com condições para doentes em convalescença que não necessitam de estar internados em hospitais, noticia o Público. Os protocolos ontem celebrados envolvem as instituições Solar da Azinheira de Rio Maior (17 camas), Cercitop do Telhal (23 camas) e Santa Casa da Misericórdia da Chamusca (22 camas). Este último caso suscitou, todavia, alguma polémica, depois de a instituição ter sido obrigada, em Março, a rescindir contratos com 18 funcionários que contratara e formara desde Setembro de 2009. O problema foi mesmo abordado pelo grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, que questionou o Ministério da Saúde sobre esta situação. A ARS disse, entretanto, ao Público, que o projecto da Misericórdia da Chamusca foi objecto de alterações significativas acordadas em Outubro de 2009 e que, nessa altura, terá sido recomendado pela equipa coordenadora o adiamento da inauguração. Segundo a ARS, a vistoria técnica realizou-se no dia 3 de Março, tendo recolhido parecer favorável à celebração do acordo que foi ontem assinado. |
| | | | |
|
|
|
|
|
|
| |
|
|
|
A resposta social está prevista desde 1991, mas não conquistou muitos adeptos pelo país fora. No final do ano passado, havia 775 famílias a acolher 1443 idosos ou adultos com deficiência; em Lisboa ninguém. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai agora tentar esta via. Noticia o Público. Poucos saberão que existem no seio de famílias, tidas como idóneas, idosos ou adultos com deficiência que não podem permanecer no seu próprio lar. Esta nunca foi uma aposta da Segurança Social. A opção estratégica fez-se pelos lares e pelo apoio domiciliário. Há dois anos que a Santa Casa da Misericórdia - que em Lisboa assume grande parte das tarefas que no resto do país cabem ao Instituto de Segurança Social - pensa em criar esta resposta. Só este ano, porém, terá reunido condições para avançar. O plano, agora, é sensibilizar os residentes em Lisboa para as necessidades dos mais velhos - cada vez em maior número. A campanha de divulgação está prestes a arrancar. Missão: captar indivíduos com princípios e valores associados à solidariedade humana e à responsabilidade social. Eis um exemplo das mensagens a passar: “O papel das famílias de acolhimento é contribuir para apoiar idosos e adultos deficientes a sentirem-se mais protegidos e apoiados nas suas necessidades”. Se o apelo humanitário não funcionar, talvez as contrapartidas financeiras consigam: cada família de acolhimento recebe, no mínimo, 447,27 euros por idoso (225 de retribuição e 222,27 de manutenção) e não 622 euros por mês, como já se noticiou. No caso de alguém com elevado grau de dependência, o valor sobe para o dobro, refere o jornal. Não se pense que se irá pegar em residentes em lares da Santa Casa e passá-los para famílias de acolhimento. O que se pretende é evitar ou retardar o recurso à institucionalização d e quem ainda não o foi. A resposta não será imposta. O idoso ou deficiente terá de aceitar, por escrito, ir morar com uma família seleccionada pela Santa Casa. E haverá um período para acolhido e acolhedores se conhecerem, se adaptarem. |
EM 2009 HAVIA 1443 IDOSOS NAS FAMÍLIAS DE ACOLHIMENTO |
|
A resposta social está prevista desde 1991, mas não conquistou muitos adeptos pelo país fora. No final do ano passado, havia 775 famílias a acolher 1443 idosos ou adultos com deficiência; em Lisboa ninguém. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai agora tentar esta via. Noticia o Público. Poucos saberão que existem no seio de famílias, tidas como idóneas, idosos ou adultos com deficiência que não podem permanecer no seu próprio lar. Esta nunca foi uma aposta da Segurança Social. A opção estratégica fez-se pelos lares e pelo apoio domiciliário. Há dois anos que a Santa Casa da Misericórdia - que em Lisboa assume grande parte das tarefas que no resto do país cabem ao Instituto de Segurança Social - pensa em criar esta resposta. Só este ano, porém, terá reunido condições para avançar. O plano, agora, é sensibilizar os residentes em Lisboa para as necessidades dos mais velhos - cada vez em maior número. A campanha de divulgação está prestes a arrancar. Missão: captar indivíduos com princípios e valores associados à solidariedade humana e à responsabilidade social. Eis um exemplo das mensagens a passar: “O papel das famílias de acolhimento é contribuir para apoiar idosos e adultos deficientes a sentirem-se mais protegidos e apoiados nas suas necessidades”. Se o apelo humanitário não funcionar, talvez as contrapartidas financeiras consigam: cada família de acolhimento recebe, no mínimo, 447,27 euros por idoso (225 de retribuição e 222,27 de manutenção) e não 622 euros por mês, como já se noticiou. No caso de alguém com elevado grau de dependência, o valor sobe para o dobro, refere o jornal. Não se pense que se irá pegar em residentes em lares da Santa Casa e passá-los para famílias de acolhimento. O que se pretende é evitar ou retardar o recurso à institucionalização d e quem ainda não o foi. A resposta não será imposta. O idoso ou deficiente terá de aceitar, por escrito, ir morar com uma família seleccionada pela Santa Casa. E haverá um período para acolhido e acolhedores se conhecerem, se adaptarem. |
|
DGS ACTIVA PLANO DE CONTINGÊNCIA POR CAUSA DO CALOR |
|
O Plano de Contingência para Ondas de Calor 2010, baseado num sistema de previsão, alerta e reposta em caso de temperaturas muito altas, foi activado no sábado e manter-se-á até 30 de Setembro, anunciou a Direcção-Geral de Saúde. A DGS informa no seu site oficial que o plano visa “informar a população sobre o que fazer para prevenir os efeitos do calor na saúde humana, bem como providenciar os meios necessários em períodos de calor intenso”, refere a Lusa/DD. Coordenado pela DGS, o plano conta com a colaboração de diversas entidades do sector e, também, da protecção civil e da segurança social. Há uma onda de calor quando durante, pelo menos, seis dias consecutivos a temperatura máxima do ar é superior em cinco graus centígrados ao valor médio diário no período de referência (1961-1990). As consequências para a saúde podem ser golpes de calor - quando o organismo não consegue controlar a sua própria temperatura, o que pode provocar deficiência crónica e a morte -, esgotamentos e cãibras. Em caso de onda de calor, a DGS aconselha a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar mesmo sem sede, moderação do consumo de bebidas alcoólicas, refeições leves e mais frequentes e permanência duas a três horas diárias num ambiente fresco. Evitar a exposição directa ao sol, em especial entre as 11h00 e as 16h00, e usar protector solar com um índice superior a 30, chapéu e óculos escuros são outras das recomendações da DGS. A onda de calor de 2003 ficou associada a um excesso de mortalidade de mais 1953 óbitos, 89 por cento dos quais de pessoas com 75 ou mais anos de idade. |
|
MÉDICOS NÃO SE DESLOCAM ÀS FREGUESIAS RURAIS DE MÉRTOLA HÁ 15 ANOS |
|
Quase cinco mil pessoas, na sua grande maioria idosas, são obrigadas a deslocar-se ao centro de saúde do concelho alentejano para terem acesso a cuidados primários de saúde. A razão que justificou o fim das extensões é explicada ao Público por António Matos, director do centro de saúde de Mértola. A população que reside em sete das nove freguesias do concelho alentejano “está dispersa por 110 povoações na sua esmagadora maioria com reduzido número de habitantes”. O médico que se deslocasse em serviço a qualquer uma das sete freguesias “não tinha condições para observar mais de dez ou 15 pessoas” e “deixaria de atender os que se deslocassem ao centro de saúde”, esclarece o seu director. Apenas a freguesia de Corte Pinto, onde se situa a mina de São Domingos, com cerca de mil habitantes, tem direito a extensão médica três v ezes por semana, adianta António Matos. A freguesia de Mértola, com cerca de três mil habitantes, é a única que tem acesso rápido e diário aos cuidados primários de saúde. É assim há pelo menos 15 anos, desde que “foi acordado pela comissão concelhia de saúde que não havia extensões do centro de saúde”, dada a elevada dispersão da população e a escassez de médicos, afirma António Matos, acrescentando que a população aceitou a decisão de acordo com um inquérito feito na altura sobre o fim do serviço de extensão. |
|
Sem comentários:
Enviar um comentário