Quarta-feira, 16 de Junho de 2010
DOENTES GRAVES ESPERAM O DOBRO DO PREVISTO PELA LEI
O tempo de espera para uma consulta muito prioritária (a mais urgente) ultrapassou o dobro do estabelecido por lei em 2009 na maior parte das especialidades. Houve casos em que se ultrapassou o limite em 167 dias. Os dados integram o relatório da Primavera de 2010, produzido pelo Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS). Pedro Lopes Ferreira, o coordenador, disse ao DN que "estes atrasos podem agravar a situação clínica do doente, prejudicar a sua recuperação e qualidade de vida". O acesso aos cuidados de saúde e a qualidade e segurança foram dos dois temas "eleitos este ano pelo observatório", avança. Se os especialistas deste organismo reconhecem melhorias nítidas no que diz respeito às cirurgias, decidiram analisar atentamente o acesso às consultas hospitalares nos próximos anos, começando já em 2009. De uma forma global, dado s relativos ao Programa da Consulta a Tempo e Horas de 2009, mostram que nos casos mais urgentes só seis especialidades estavam a cumprir os prazos, com destaque para a obstetrícia, com uma resposta média de 18 dias. O relatório avança que há resposta “desigual entre hospitais, muito deficiente e com variabilidade de critérios de referenciação dos centros de saúde”. E critica a “quebra de compromisso com o cidadão-pagador”. A integração de cuidados de saúde é um dos maiores desafios da actualidade, m arcada sobretudo pelo crescimento das doenças crónicas e pela necessidade de modelos de gestão integrada da doença. O OPSS reconhece alguns passos positivos, mas avança que “têm de ser transferidos recursos dos hospitais para os cuidados primários, que devem assumir e actuar em cada vez mais áreas”. E propõe a implementação de modelos de gestão integrada da doença, em que as unidades de “cuidados primários, hospitais e cuidados continua dos devem dar resposta contínua aos doentes”, diz o mesmo responsável.
POPULAÇÃO DOS AÇORES SEM PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO
O número de residentes nos Açores deverá manter-se nos próximos anos idêntico ao actual, cerca de 240 mil pessoas, perspectivando-se um progressivo e gradual envelhecimento da população, afirmou Gilberta Rocha, investigadora da Universidade dos Açores. Gilberta Rocha, que falava à Lusa na véspera do início do IX Congresso da Associação de Demografia Histórica, um fórum internacional que vai dedicar uma sessão especial à demografia nas ilhas açorianas, salientou que a evolução esperada para a população açoriana surge alinhada com o que é “expectável” para as sociedades ocidentais. Para a responsável do Centro de Estudos Sociais da Universidade dos Açores, as melhorias na assistência médica e o quadro económico conjugam-se para a criação de um cenário favorável ao alargamento da esperança de vida, com repercussões ao níve l do envelhecimento, e para uma menor taxa de natalidade. A especialista considerou, no entanto, que medidas de natureza política poderão traduzir-se em mudanças face à evolução perspectivada. O IX Congresso da Associação de Demografia Histórica, uma organização luso-espanhola, vai reunir até sábado, em Ponta Delgada, cerca de 200 historiadores, demógrafos e sociólogos de vários países europeus e americanos. Questões como a família, mercados matrimoniais, natalidade, envelhecimento e pobreza são alguns dos temas a tratar nas sessões deste congresso, que se realiza de três em três anos em território português ou espanhol.
GOVERNO FRANCÊS AUMENTA A IDADE DE REFORMA PARA OS 62 ANOS
O anúncio foi feito, hoje pelo ministro do Trabalho francês que justifica a medida com a necessidade manter o sistema de pensões. “É imperativo salvar o nosso sistema de pensões”, declarou o ministro do Trabalho, Eric Woerth, referindo-se ao aumento da idade de reforma dos trabalhadores franceses, uma medida que deverá marcar o final do mandato presidencial de Nicholas Sarkozy, refere o JN. Durante a conferência de imprensa destinada a abordar as questões relacionadas com a reforma dos franceses, o governante disse ainda ser “inevitável trabalhar mais” para que se possa manter “o equilíbrio”, tendo ainda associado a medida com o objectivo do governo em obter um défice zero em 2018.
“AORTA É VIDA” ALERTA MADEIRENSES PARA DOENÇA GRAVE
O aneurisma da aorta abdominal consiste numa dilatação localizada e permanente da aorta, a maior artéria do organismo, e é o mais frequente dos aneurismas arteriais, sendo uma das causas de morte súbita. A ruptura de um aneurisma da aorta abdominal é fatal em 80 por cento dos casos. Menos de 50 por cento dos casos em ruptura chegam vivos ao hospital. Estima-se que 80 milhões de pessoas, na Europa, com 60 ou mais anos, estejam em risco de ter um aneurisma da aorta abdominal. A Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV), a Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular (SPCCTV), em parceria com a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG) vão apresentar oficialmente a campanha Aorta é Vida na Madeira, no próximo dia 18 de Junho, pelas 11 horas, na Universidade Sénior do Funchal, pelas 15 horas, na Ac ademia Sénior de Santa Maria Maior e pelas 18 horas, na Universidade Sénior de Machico, no âmbito da 4.ª Edição da Feira da Saúde de Machico 2010. Esta iniciativa visa sensibilizar a população para os aneurismas da aorta e divulgar os principais factores de risco desta doença grave, permitindo assim aumentar o número de diagnósticos precoces em Portugal e diminuir o número de mortes por ruptura dos aneurismas. Para mais informações, os interessados podem consultar o site da campanha em http://www.aortaevida.com/
LOURES PROMOVE COLÓQUIO SOBRE GESTÃO E QUALIDADE NAS RESPOSTAS SOCIAIS
No âmbito da prossecução da política municipal para a população idosa, a autarquia de Loures vai promover, no dia 18 de Junho, no Auditório do Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, um Colóquio dirigido a todas as Instituições e organizações do Concelho, em especial, às Instituições Sociais de Pessoas Idosas, sobre o tema: “Gestão e Qualidade nas Respostas Sociais”, no âmbito do Projecto – Loures Apoia a Implementação da Qualidade nas Respostas Sociais aos Seniores. As inscrições podem ser enviadas por fax para o número 211 151 704 ou por correio electrónico para joana_coroa@cm-loures.pt; sandra_rosario@cm-loures.pt; gaps@cm-loures.pt, até ao dia 17 de Junho.
PETIÇÃO PELOS DIREITOS DOS CUIDADORES INFORMAIS DA PESSOA IDOSA
Petição está online e pode ser assinada aqui: Petição
MUNICÍPIOS VÃO CRIAR COMISSÕES DE PROTECÇÃO DOS IDOSOS
A Associação Nacional dos Municípios Portugueses vai apresentar ao Governo um projecto que prevê a constituição de Comissões Municipais de Protecção das Pessoas Idosas, dedicadas a políticas de integração social e protecção desta camada da população. Esta é uma das notícias em destaque no número de Junho do
quinta-feira, 17 de junho de 2010
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Mensagens em Destaque
Objectivos da Rede Social
● Combater Pobreza e Exclusão;
● Promover Inclusão e Coesão Social;
● Contribuir para concretização dos:▪ PNA(Plano Nacional de Acção para a Inclusão);
▪ PNI (Plano Nacional para a Igualdade);
● Desenvolvimento Social Integrado;
● Planeamento Sistemático, Integrado, potenciando sinergias, competências e recursos;
● Maior eficácia, cobertura e organização do conjunto de Respostas e Equipamentos Sociais.
Legislação sobre a Rede Social
Decreto-Lei n.o 115/2006 de 14 de Junho:
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na
resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das
famílias.
Continue a ler...
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na
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