REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS VAI TER MAIS 2159 LUGARES DE INTERNAMENTO |
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) vai contar com mais 2159 lugares de internamento num investimento de 140 milhões de euros, noticia a RTP. Este reforço foi possível depois do acordo assinado, no sábado, entre as Administrações Regionais de Saúde e as Instituições de Solidariedade Social e que contou com a presença das ministras da Saúde e do Trabalho. O investimento de 140 milhões de euros, dos quais 37,5 milhões de euros da responsabilidade do Estado, financiados integralmente por verbas provenientes dos Jogos Sociais, vai reforçar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados com mais de dois mil lugares e surge no âmbito do Programa Modular 2 que inclui 73 candidaturas aprovadas. Até ao momento, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados deu resposta a cerca de 50 mil utentes e prestou cuidados domicili ários a mais de 4000 pessoas com o Programa Modelar 2 a corresponder ao compromisso do Governo em antecipar de 2016 para 2013 a meta de cobertura nacional em cuidados continuados que se deverá situar em 10 322 lugares em 2013. A maioria das pessoas apoiadas pela RNCCI é idosa, pobre, com baixa escolaridade e pouca saúde com 80,5 por cento dos utentes referenciados na rede a terem mais de 65 anos e 42 por cento mais de 80 anos. O relatório da RNCCI de 2009 indica que houve um aumento dos utentes com mais de 80 anos no ano passado (39 por cento em 2008), o que pressupõe “situações de menor autonomia e de maior dificuldade de recuperação”. |
CGA: PEDIDOS DE REFORMAS CAÍRAM 49 POR CENTO EM MAIO |
O número de pedidos de reforma que entrou na Caixa Geral de Aposentações (CGA) baixou em Maio 49% face ao mês anterior, mas aumentou em relação a Maio do ano passado, de acordo com a Lusa/DN. Segundo o Ministério das Finanças, deram entrada no último mês 2014 pedidos de reforma, menos 1929 do que em Abril. “Naturalmente que esperávamos um forte abrandamento deste movimento, precisamente porque grande número dos requerimentos que iriam ocorrer ao longo dos próximos meses foram antecipados para antes da entrada em vigor do Orçamento do Estado”, para evitar condições menos favoráveis, declarou o secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, Emanuel Augusto dos Santos. No entanto, face a Maio do ano passado, o número de pedidos subiu de 1947 para 2014. Já o número de novas reformas atribuídas no primeiro semestre desceu de 12 349 para 10 744 face a um ano antes. Apesar do aumento de pedidos de aposentação nos primeiros meses do ano, Emanuel dos Santos garantiu que “a situação financeira da CGA está controlada”, para o que contribuíram “as medidas de carácter estrutural” nos últimos anos, “visando a convergência do regime da função pública para o regime da Segurança Social aplicável ao sector privado”. |
MAIS IDOSOS A OFERECER QUARTOS EM TROCA DE COMPANHIA |
Nas páginas de classificados online, sucedem-se anúncios em que se oferece alojamento em casa de pessoas idosas em troca de companhia e pequenos serviços, como ida ao supermercado, a uma consulta médica ou ajuda na lida da casa. A maioria dos pedidos são para a zona de Lisboa, mas também os há no Porto, Coimbra e Algarve, revela o DN. A socióloga do ISCTE Luísa Pimentel, autora de vários estudos sobre idosos e contexto familiar, assegura que a tendência é para aparecerem cada vez mais “pedidos de auxílio” como estes, pois, à medida que a esperança média de vida sobe, aumenta o número de pessoas viúvas e a morar sozinhas. Os médicos geriatras, por seu lado, mostram-se muito preocupados com o fenómeno, alertando que acarreta muitos riscos. “Há muitos casos de pessoas mais velhas que se sentem marginalizadas pela sociedade e se isolam. Mas o abrir de portas a um estranho pode ser muito complexo”, avisa o geriatra Josias Gyll. “Pode haver aproveitamento, usurpação de bens por parte da pessoa acolhida, ou uma intenção sexual por parte do idoso. Não é muito saudável”, acrescenta. Para o médico geriatra Jorge Catarino, esta é uma realidade da qual nunca tinha ouvido falar, mas que só serve a idosos com autonomia. Ainda assim, não vê esta experiência com bons olhos. “Há muita delinquência juvenil e não é fácil provar a idoneidade das pessoas”, argumenta, lembrando que há centros de dia onde os idosos podem passar algumas horas: “Devíamos era apostar no alargamento desta rede de centros.” Já a socióloga Luísa Pimentel acha esta troca de experiências muito positiva, “desde que seja feita com responsabilidade e segurança”. Para a especialista, este intercâmbio geracional “ajuda a combater o isolamento, a criar novos laços sociais e a facilitar a vida dos mais novos” , sobretudo se são estudantes e estão deslocados. “Os mais velhos poderão ser figuras de referência e um suporte. Os mais novos, um apoio e alguém com quem podem partilhar as suas histórias”, afirma a professora de Acção Social, lembrado que no Instituto Politécnico de Leiria, onde dá aulas, existe o Projecto Gerações, que tem por objectivo concretizar situações como estas. |
BE PROPÕE CRIAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DA POBREZA |
O BE defendeu a criação de um Observatório da Pobreza e Exclusão Social e o alargamento para 14 meses do complemento solidário para idosos (CSI), algo que custaria ao Estado cerca de 24 milhões de euros, noticia o JN. Falando aos jornalistas no final de uma visita ao Banco Alimentar de Braga, a deputada do Bloco de Esquerda (BE) Helena Pinto disse que o alargamento do CSI representaria “metade” do valor que os bloquistas propõem cortar nas subvenções estatais aos partidos para campanhas eleitorais. “Não custa tanto ao Estado como isso, [as propostas] quantificadas significam metade do corte que o BE propõe que se efectue na subvenção às campanhas eleitorais dos partidos políticos”, afirmou, a propósito das propostas do BE, que também quer que os rendimentos dos filhos dos beneficiários desta prestação social não tenham reflexo no cà ¡lculo do valor a atribuir. Para Helena Pinto, alargar o complemento solidário é permitir aos idosos ter o mesmo direito de quem trabalha: “Subsídio de Natal e subsídio de férias”. Em relação ao Observatório que o BE propõe, este deve “depender directamente da Assembleia da República” e ser um instrumento de apoio aos partidos. “Dar indicadores e fazer a avaliação das medidas e das políticas sociais e da sua eficácia no combate à pobreza, para que os partidos melhorem as suas propostas”, referiu Helena Pinto. |
INQUÉRITOS PERIÓDICOS MUNDO SÉNIOR |
Mundo Sénior começa, a partir de hoje, a realizar “Inquéritos Periódicos” com o objectivo de recolher opiniões/ sugestões sobre a realidade do envelhecimento e dos seniores em Portugal. As perguntas são abertas para que cada interessado possa dar, sem limite de espaço, a sua visão/propostas sobre esta realidade. As respostas devem ser enviadas para geral@mundosenior.pt. Toda a informação recolhida será devidamente analisada e divulgada no site por Mundo Sénior. 1. Identifique os principais obstáculos com que se debate o sector sénior em Portugal2. O sector público de apoio e protecção ao sénior responde com eficácia? 3. A “bolha” do envelhecimento cavalga na nossa sociedade. Estamos preparados para dar resposta? |
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Mundo Sénior 07 Junho 2010
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Objectivos da Rede Social
● Combater Pobreza e Exclusão;
● Promover Inclusão e Coesão Social;
● Contribuir para concretização dos:▪ PNA(Plano Nacional de Acção para a Inclusão);
▪ PNI (Plano Nacional para a Igualdade);
● Desenvolvimento Social Integrado;
● Planeamento Sistemático, Integrado, potenciando sinergias, competências e recursos;
● Maior eficácia, cobertura e organização do conjunto de Respostas e Equipamentos Sociais.
Legislação sobre a Rede Social
Decreto-Lei n.o 115/2006 de 14 de Junho:
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na
resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das
famílias.
Continue a ler...
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na
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