Quarta-feira, 18 de Agosto de 2010
CUIDADOS CONTINUADOS EXIGEM MAIS TRANSPARÊNCIA
Desperdício de fundos e fraca execução orçamental são falhas apontadas pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF) à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). A referenciação dos doentes e o regime contratual com as entidades do sector social e privado que prestam os cuidados também deixam a desejar, avança o JN. De acordo com o relatório de actividades de 2009 da IGF, gastaram-se nove milhões de dinheiros públicos na execução de modelos anteriores de cuidados continuados e paliativos, em vez de serem aproveitados na concretização da política da RNCCI. Por outro lado, o facto de as comparticipações públicas para a rede serem oriundas das receitas dos jogos sociais levanta dúvidas quanto à sustentabilidade financeira, “tendo em conta as variações associadas a este tipo de verbas”. A IGF aponta ainda a falta de transpar ência no processo de adesão à rede de unidades sociais e privadas e sugere o aperfeiçoamento do regime contratual. “A mera eliminação de uma cláusula específica, geradora da falta de racionalidade na afectação de dinheiros públicos, permitiria poupanças futuras na ordem dos 1,7 milhões de euros”. O nível de referenciação de doentes para os cuidados continuados é “bastante baixo” devido a “diversas fragilidades”. Optimizado, levaria o Serviço Nacional de Saúde a poupar três milhões ao ano (em internamentos desnecessários em hospitais, por exemplo).
CERTIFICADOS DE REFORMA CRESCEM 4,8 POR CENTO
O Fundo dos Certificados de Reforma (FCR) gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) acumulou uma rentabilidade de 4,8 por cento nos últimos 12 meses, valendo 12,7 milhões de euros. Os dados divulgados ontem pelo IGFCSS demonstram que, a 9 de Agosto, o FCR tinha a maior aposta concentrada nos títulos de dívida pública de países da OCDE, com um peso de 41,32 por cento. Segue-se a dívida pública portuguesa, com um peso de 37,98 por cento, e as acções (18,22 por cento). Entre as diferentes classes de activos, as acções foram as que mais contribuíram para a valorização do FCR, com uma rentabilidade de 18,04 por cento nos últimos 12 meses, adianta o Público. Os títulos de dívida pública portuguesa, por seu turno, demonstram as rentabilidades mais baixas (1,20 por cento), enquanto a dívida da OCDE valorizou 6,44 por cento.
PORTUGAL ESTÁ CARENTE NO QUE RESPEITA A CUIDADOS DE FIM DE VIDA
O presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) afirmou que o país ainda está “bastante carente” no que diz respeito aos cuidados de fim de vida, comentando um estudo sobre a “qualidade da morte”, noticia o Destak. No estudo “Qualidade da Morte”, levado a cabo pelo Economist Intelligence Unit, que analisou 40 países, Portugal surge no último terço da tabela em questões como o acesso ao internamento para cuidados paliativos de fim de vida e o número de doentes que têm acesso a esses cuidados. “Essa má classificação apenas indica que aquilo que até hoje tem sido feito nos cuidados continuados e no acesso a cuidados de fim de vida não tem sido suficiente”, disse o presidente da SPO. “Não é perceptível do estudo qual é a época a que se refere, mas de qualquer maneira nós sabemos e temos consciência de que, em termos de cuidados de fim de vida, o país ainda está bastante carente, nomeadamente em algumas das nossas regiões, como as mais povoadas”, alertou Ricardo Luz. Para o presidente da SPO, é necessário ”continuar a insistir nessa cultura de cuidados de fim de vida e de tratamento da dor e de cuidados paliativos e a demonstrar que é necessária e que proporciona uma boa qualidade aos doentes que infelizmente atingiram essa fase”.
O presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) afirmou que o país ainda está “bastante carente” no que diz respeito aos cuidados de fim de vida, comentando um estudo sobre a “qualidade da morte”, noticia o Destak. No estudo “Qualidade da Morte”, levado a cabo pelo Economist Intelligence Unit, que analisou 40 países, Portugal surge no último terço da tabela em questões como o acesso ao internamento para cuidados paliativos de fim de vida e o número de doentes que têm acesso a esses cuidados. “Essa má classificação apenas indica que aquilo que até hoje tem sido feito nos cuidados continuados e no acesso a cuidados de fim de vida não tem sido suficiente”, disse o presidente da SPO. “Não é perceptível do estudo qual é a época a que se refere, mas de qualquer maneira nós sabemos e temos consciência de que, em termos de cuidados de fim de vida, o país ainda está bastante carente, nomeadamente em algumas das nossas regiões, como as mais povoadas”, alertou Ricardo Luz. Para o presidente da SPO, é necessário ”continuar a insistir nessa cultura de cuidados de fim de vida e de tratamento da dor e de cuidados paliativos e a demonstrar que é necessária e que proporciona uma boa qualidade aos doentes que infelizmente atingiram essa fase”.
CÂMARA DE CAMINHA SUBSIDIA INSTITUIÇÕES DO CONCELHO
A Câmara de Caminha atribuiu ontem subsídios de 1.200 euros a quatro instituições concelhias dedicadas à terceira idade. São elas a Casa de Repouso da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes de Caminha, o Centro de Bem-Estar Social de Seixas, o Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora e o Lar de Santa Rita. No total, o executivo entregou 4.800 euros para permitir a aquisição de elevadores de transferência para utentes e macas banheira para os lares, informa o jornal Caminhense.
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