terça-feira, 24 de agosto de 2010

Newsletter Mundo Sénior 24 Agosto 10









Terça-feira, 24 de Agosto de 2010

FALTA DE TRABALHO ANTECIPA REFORMAS
Reforma já não é sinónimo de anos a fio de trabalho, nem tão pouco está relacionada com a idade. Há cada vez mais portugueses nesta situação simplesmente porque não têm trabalho nem direito a subsídio. Mais de metade daqueles que anteciparam a reforma viram nesta opção a saída possível. Em Junho deste ano, havia 85.781 portugueses que aceitaram um corte na pensão por falta de trabalho, segundo os dados da Segurança Social, citados pelo Correio da Manhã. Um número que representa 55,7% de todos os reformados por antecipação existentes no país e que constituíam, no total, 153.898 pessoas em Junho. “Perdem o emprego, recebem o subsídio de desemprego, depois o apoio social e quando isso acaba são empurrados para a reforma antecipada, aceitando os cortes porque não têm mais para onde ir”, disse o economista e membro da CGTP, Eugénio Rosa. O especialista considera que o nível recorde de desemprego de longa duração (326 mil portugueses estão nesta situação há mais de um ano) mostra que esta é uma tendência que deverá agravar-se.

ALGARVE: CENTRO HOSPITALAR LANÇA CAMPANHA “ALGARVE 5 ESTRELAS/5€”
O Serviço Social do Centro Hospitalar do Barlavento Algarve (CHBA) promove uma campanha de verão, denominada “Algarve 5 Estrelas/5€”, na qual incentiva turistas a contribuírem para o bem-estar dos utentes daquela unidade através da doação de dinheiro ou material. Aquele serviço depara-se, diariamente, “com situações críticas”, consequentes da conjuntura económica e social complicada, “nomeadamente idosos com fracos recursos pessoais e familiares que recorrem cada vez mais a este serviço no sentido de lhes ser proporcionada uma alta hospitalar, assegurando, muitas vezes, as condições mínimas no regresso ao domicílio”. Por isso, tomou a iniciativa de promover uma campanha de verão, no sentido da recolha de fundos, monetários ou materiais, destinados à aquisição de material de apoio à mobilidade dos seus utentes, avança o diá rio região Sul. O material (camas articuladas, cadeiras de rodas, andarilhos, canadianas) será destinado ao empréstimo temporário aos utentes carenciados deste centro hospitalar, o que permitirá “uma rotatividade entre as situações crescentes e diversificadas com necessidade de suporte”.

FAFE: GRUPO CÍVICO VAI DEFENDER DIREITOS DOS IDOSOS
Vai nascer, em breve, a associação cívica “Fafe Mudança Já”, uma iniciativa que conta com 7.500 apoiantes e que visa devolver às pessoas o poder de intervenção. "É um embrião que decorre desse grande movimento que angariou 7.500 assinaturas e já há muitas pessoas dispostas a integrar esta associação", sintetizou, ao JN, António Matos, o impulsionador da associação. Este movimento "Fafe Mudança Já" não está ainda legalizado, mas os trâmites legais estão a ser tratados para que as primeiras iniciativas possam ser lançadas. O movimento pretende intervir em vários aspectos da sociedade tão diversos como "o desemprego jovem, o desemprego de longa duração, o apoio aos idosos, as dificuldades no acesso à saúde, a falta de um posto de polícia, a situação gravíssima das empresas na freguesia e concelho de Fafe", adiantou ainda Antà ³nio Matos.

AÇORES: ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE ABRE INSCRIÇÕES
Os cursos de Motricidade, Técnicas de Informática, Artes decorativas, Inglês e Canto Coral são até agora os mais procurados pelos inscritos na Academia da Terceira Idade da Santa casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo (SCMAH). Por isso, segundo a coordenadora, Ana Macedo Pereira, torna-se necessário a colaboração de formadores em regime de voluntariado, principalmente para as áreas de formação, cuja formação e experiência profissional possam constituir uma mais valia para ampliar os conhecimentos dos seniores. “Se tivéssemos mais um professor de Informática poderíamos criar mais turmas, ou fazer um trabalho de equipa nas turmas, pois dar atenção aos alunos nesta disciplina é sempre melhor com mais do que um professor na sala”, explica em declarações ao nosso jornal, acrescentando que, no caso da disciplina de Francês, a falta de docente não permitiu abrir o curso. “Gostávamos de reabrir Francês, que já o ano passado não nos foi possível”, sublinha, em declarações ao jornal digital A União. Já no caso da Motricidade, continua, o elevado número de inscrições requer mais professores, dado que os dois actualmente ao serviço da Academia só conseguem assegurar três turmas.

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