quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

APP - Associação Portuguesa de Psicogerontologia

Conclusões do estudo “Tendências de Morte em Portugal”



As mortes provocadas por Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) em Portugal diminuíram 33,9%.

Entre 2000 e 2008, tendo aumentado os óbitos por cancro no mesmo período, revela um estudo do Alto Comissariado da Saúde, publicado pela agência Lusa.

De acordo com o estudo “Tendências de Morte em Portugal” , disponível no sítio da internet do Alto-Comissariado, em Portugal registaram-se 99.025 mortes em 2000 e 98.840 em 2008, o que representa um decréscimo de 0,2%.O estudo concluiu que a maioria das mortes ocorreu devido a doenças do sistema circulatório e a cancro.

As doenças do sistema circulatório (enfarte agudo do miocárdio e AVC) foram responsáveis por 28,8% das mortes ocorridas em 2000, valor que baixou para os 21,6% em 2008. No entanto, a diminuição foi maior nas mortes devido a AVC (menos 33,9%) do que por enfarte agudo do miocárdio (menos 16,2%).

Em 2008, os AVC foram responsáveis por 162,8 mortes por mil habitantes e os enfartes por 84,9. Entre 2000 e 2008, as mortes provocadas por cancro aumentaram de 20,6% (o que representa 226,6 mortes por mil habitantes) para 23,2% (248,7 mortes por mil habitantes).



Beneficiários do Complemento Solidário são sobretudo mulheres entre os 70 e os 79 anos

O idoso tipo que hoje recebe o Complemento Solidário tem entre 70 e 79 anos, é mulher, vive “isolado” e reside nos distritos do litoral, principalmente em Lisboa e Porto, revelam dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.



“Em termos de tipologia familiar, os dados mais recentes apontam para que cerca de 50 por cento dos beneficiários (do Complemento Solidário para Idosos) é do tipo ‘isolado’, mais de metade são do sexo feminino e cerca de metade tem idade compreendida entre os 70 e 79 anos”, adianta o MTSS.

Segundo dados facultados à agência Lusa, desde a criação, há quatro anos, do Complemento Solidário para Idosos (CSI) que “se verifica uma forte evolução no número de beneficiários apoiados”.

“Se em dezembro de 2006, o CSI apoiava cerca de 18 500 idosos, passados quatro anos foram já apoiados no âmbito desta prestação cerca de 265 mil idosos com baixos recursos”, lê-se numa nota enviada à Lusa.

De acordo com os dados do MTSS, esta prestação “encontra-se generalizada a todos os idosos com 65 ou mais anos desde o início de 2008″, sendo que mais de 50 por cento do total de beneficiários reside em distritos do litoral, “com especial incidência em Lisboa e Porto”.

Em termos de prestação média, no primeiro ano de vida do CSI houve “um decréscimo no valor da prestação”, que tem, no entanto, vindo a aumentar gradualmente graças à atualização extraordinária (10,6%) do Valor de Referência, em 2008.

“A prestação média mensal tem apresentado uma tendência de crescimento, situando-se em novembro de 2010 nos 90 euros. Cerca de 30 por cento dos beneficiários desta prestação recebem mensalmente entre 50 euros e cem euros”, revela o MTSS.

No global, entre 2006 e 2010, o MTSS já atribuiu 666 milhões de euros em CSI aos idosos mais pobres.

O MTSS salienta ainda que este subsídio “tem contribuído para o combate à pobreza nos idosos” e garante que a sua atribuição “tem sido alvo de uma rigorosa monitorização”.

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