Vacinação contra a gripe aumentou este ano em idosos, doentes crónicos e profissionais de risco
Posted: 30 Dec 2010 10:05 AM PST
Quase 65 por cento dos portugueses com mais de 65 anos vacinou-se este ano contra a gripe, tendo aumentado também o número de doentes crónicos e de profissionais de risco que levaram a vacina.
Em declarações à agência Lusa, o pneumologista Filipe Froes explicou que os indicadores permitem concluir que houve um aumento da adesão à vacinação por parte de todos os grupos prioritários, mais evidente nos doentes crónicos e nos profissionais de risco.
Em relação aos doentes crónicos, a vacinação atingiu 48,8 por cento, quando no ano passado se tinha ficado pelos 33 por cento.
Na população idosa, a percentagem foi este ano de 64,7 por cento, quando em 2009 não tinha chegado aos 60 por cento.
Filipe Froes recordou que o objectivo da União Europeia é alcançar, em 2014, uma taxa de vacinação na população com mais de 65 anos de 75 por cento. “O trabalho mais difícil está em manter boas coberturas vacinais nos doentes crónicos e nos profissionais de risco. Mas onde vamos ser avaliados é na cobertura dos idosos. Isso é o objectivo primordial”, comentou o médico.
Quanto aos profissionais de risco, a esmagadora maioria profissionais de saúde, a taxa de vacinação atingiu este ano 50 por cento, um aumento superior a 20 pontos percentuais relativamente a 2009. Apesar de frisar que esta subida é positiva, o pneumologista Filipe Froes admite que a taxa deveria ser de 100 por cento neste grupo populacional. “Muitas vezes nós, profissionais de saúde, desvalorizamos a necessidade de nos protegermos. Mas não é só a protecção, é também a necessidade de impedir que os profissionais sejam veículo de transmissão da doença para grupos de risco.”
In Público
Taxas moderadoras: Prova de rendimentos pode ser feita até Fevereiro
Posted: 30 Dec 2010 09:56 AM PST
Os pensionistas e desempregados têm dois meses para fazer prova de rendimentos e assim manter as isenções de taxas moderadoras na saúde e comparticipações nos medicamentos.
“O diploma entra em vigor no dia 1 de Janeiro, mas as pessoas têm até ao dia 28 de Fevereiro para fazer prova da sua situação, o que quer dizer que ninguém será privado da isenção das taxas moderadoras até esse dia”, esclarece, à Renascença, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro.
“Acrescento que estamos a promover uma tentativa de entendimento com a Segurança Social que nos permita, em todos os casos em que esta demonstração já foi feita por razões que têm a ver com a Segurança Social, dispensar os beneficiários de terem de fazer uma segunda demonstração junto do Ministério da Saúde”, adianta, considerando que, assim, “a maior parte dos beneficiários não terá de fazer nada” para manter a sua situação.
Num decreto ontem publicado, o Governo determina o fim das isenções e das comparticipações máximas para os reformados e desempregados com rendimentos superiores ao salário mínimo nacional, passando a ser considerados todos os rendimentos do agregado familiar, incluindo contas bancárias, acções e casas, entre outros.
A medida entra em vigor a 1 de Janeiro – próximo sábado – mas, perante a proximidade dessa data, o Governo estendeu até final de Fevereiro a possibilidade de fazer a prova de rendimentos.
“Aqueles que não tenham nenhuma outra prestação social, isto é, que ainda não tenham feito prova da sua condição de recursos no âmbito da Segurança Social, e só estes, precisarão, junto da Segurança Social, de obter o documento comprovativo do conjunto dos rendimentos, de modo a que se possa verificar se mantêm ou não o direito à isenção das taxas moderadoras”, explica ainda Manuel Pizarro.
Esse comprovativo deverá ser apresentado depois no centro de saúde onde estão inscritos.
Pensionistas e desempregados têm assim mais algum tempo para comprovar rendimentos. Só os que tenham menos do que o salário mínimo por pessoa, no conjunto do agregado familiar, podem continuar a beneficiar de isenção de taxas moderadoras e comparticipação máxima nos medicamentos.
In Renascença


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