
Terça-feira, 10 de Novembro de 2009
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EMERGÊNCIA SOCIAL: LINHA RECEBE 18 MIL PEDIDOS DE AJUDA
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A Linha Nacional de Emergência Social (LNES 144), que funciona 24 horas por dia, recebeu no último ano 18 438 pedidos de apoio em todo o país, quase metade dos quais relacionados com violência doméstica, quer física quer psicológica. Criada em Setembro de 2001 pelo Instituto de Segurança Social (ISS), a linha gratuita 144 recebeu novo fôlego em Novembro de 2008 com a assinatura de um protocolo com a Cruz Vermelha, que assim passou a disponibilizar as suas equipas nos 18 distritos de Portugal para responder de imediato às emergências solicitadas pelo público. Este serviço tem como objectivo dar uma resposta imediata a qualquer pessoa em situação de emergência social, tendo como grupos prioritários vítimas de violência, sem abrigo, idosos e crianças abandonadas.
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IDOSOS TRANSMONTANOS VÃO MUITAS VEZES AO MÉDICO POR SOLIDÃO
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Alguns idosos transmontanos recorrem ao médico para chamar a atenção para a solidão em que vivem, uma realidade que vai estar em discussão hoje, em Vila Flor, no seminário sobre "Envelhecimento activo no meio rural". O concelho transmontano, com cerca de oito mil habitantes, tem uma taxa de 216% de envelhecimento o que preocupa os profissionais de saúde que vão discutir medidas para manter esta população activa e saudável. "A maior parte das aldeias é constituída por idosos, fecham-se muito em casa, saem à rua apenas nos dias de Verão, sentam-se no largo da igreja a conversar, mas no Inverno não saem de casa", disse Liliana Gomes, da organização do seminário e assistente social do centro de saúde de Vila Flor.
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IDOSOS RECORREM POUCO AOS CHEQUES-DENTISTA POR FALTA DE INFORMAÇÃO
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Mais de 300 mil portugueses já tiveram consultas de saúde oral, graças ao cheque-dentista, afirmou Manuel Pizarro, secretário de Estado adjunto e da Saúde. Apesar disso, Manuel Pizarro lamenta o reduzido número de cheques emitidos aos idosos, uma situação que atribui à falta de informação. Para ultrapassar esta situação, anunciou, o Ministério da Saúde irá trabalhar em conjunto com a Segurança Social para “aumentar a sensibilização dos idosos que recebem o complemento solidário”, com um “trabalho de sensibilização em cada concelho do país”.
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PROBLEMAS DE VISÃO PODEM REDUZIR ESPERANÇA DE VIDA
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Os problemas oftalmológicos sem cura aparente podem reduzir a esperança de vida, concluiu um estudo publicado na revista Archives of Ophthalmolology. Após a avaliação de 3,6 mil pessoas com mais de 49 anos, uma equipa de cientistas australianos concluiu que os indivíduos diagnosticados com problemas de visão não-corrigíveis apresentavam o risco de morte 35% superior. Os investigadores acreditam que o elevado risco de morte entre as pessoas que sofrem deste tipo de problemas oftalmológicos pode ser, em parte, explicado por uma maior probabilidade de quedas que estes indivíduos enfrentam. Também contribuem para este alto risco de mortalidade o maior isolamento social destas pessoas – que dificulta a ajuda em casos de emergência -, o menor nível de actividade física – que aumenta o risco de várias doenças – e um maior índice de doenças fatais associadas à falta de visão.
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