segunda-feira, 26 de abril de 2010

Mundo Sénior


UM EM CADA 15 IDOSOS COM MAIS DE 80 ANOS SOFRE DE ESTENOSE AÓRTICA
A Unidade de Intervenção Cardiovascular do Hospital de Santa Cruz realiza no próximo dia 30 de Abril, a partir das 9 horas, no Hotel Meliá Aldeia dos Capuchos, na Costa da Caparica, um curso internacional sobre terapias reparadoras vasculares, onde cardiologistas de intervenção e cirurgiões cardíacos, nacionais e internacionais, debatem técnicas inovadoras para o tratamento da doença da válvula aórtica, como é o caso da estenose aórtica grave e da técnica de implante percutâneo da válvula aórtica. “Cerca de 5 por cento dos idosos, um em cada 15 portugueses com mais de 80 anos, sofre de estenose aórtica, um problema com a aorta que impede o funcionamento normal do coração, e que em casos graves só podia ser tratado, até há pouco tempo, através de um procedimento cirúrgico para substituição da válvula aórtica por uma prótese biol ógica, explica Rui Campante Teles, cardiologista de Intervenção do Hospital de Santa Cruz. No entanto, “muitos destes doentes, por razões várias, não podiam ser submetidos a cirurgia. Em alternativa, existe agora uma técnica inovadora que permite a implantação de válvula aórtica por via percutânea, permitindo introduzir a válvula artificial no coração, através de pequenas incisões na virilha, sem necessidade de abertura da caixa torácica e sem anestesia geral”, explica o cardiologista de intervenção. De acordo com o Dr. Rui Campante Teles “todos os doentes inoperáveis ou de alto risco são candidatos a esta técnica inovadora que, de entre os enormes benefícios que traz, possibilita uma rápida diminuição dos sintomas, e consequente melhoria da qualidade de vida, e uma recuperação mais rápida”. A válvula aórtica é uma estrutura que separa o ventrículo esquerdo da artéria aorta, impedindo o refluxo de sangue, e permitindo que a circulaà �ão se faça sempre do ventrículo para a aorta. A estenose aórtica é a deformidade e calcificação da válvula aórtica que impede o seu normal funcionamento. Os sintomas traduzem-se em dispneia (falta de ar), sincope (desmaios), angina de peito ou morte súbita.

MADEIRA: 13 POR CENTO DOS IDOSOS NÃO RECEBEM VISITAS NOS LARES
Uma parte dos idosos internados nos cinco lares oficiais da Região não recebe visitas dos familiares, escreve o Diário de Notícias da Madeira. As razões são várias: grau de dependência do idoso, localização do lar e laços de parentesco. Às vezes, não há visitas porque a família está emigrada, mas, quando existe preocupação, há pelo menos contacto telefónico para saber dos idosos internados. As estatísticas da Segurança Social sobre os cinco lares oficiais - Bela Vista, Santa Isabel, Santa Teresinha, Ilhéu e Nossa Senhora do Bom Caminho - mostram que 87% dos 364 idosos recebem visitas das família. A frequência das visitas oscila de lar para lar. Segundo os técnicos, existem razões para explicar estas variações. É certo que as famílias não aparecem todos os dias, esses casos são mais raros. O mais normal, ainda de acordo com os d ados disponibilizados pelo Centro de Segurança Social, é a visita semanal e mensal. A presidente do Centro, Bernardete Vieira, refere ainda que a “consistência das relações familiares” é determinante no número de visitas. Ou seja, quanto mais próximo é o grau de parentesco e “o grau de satisfação da relação idoso-família, maior é a frequência das visitas”. A dependência é também um factor determinante para as visitas da família e das pessoas conhecidas que, nestes casos, costumam ser mais e com maior regularidade. Por outro lado, são raras as saídas para férias com a família, mas nos cinco lares oficiais há casos registados. Estas saídas são mais comuns aos fins-de-semana, nas épocas festivas e nos aniversários. “São muito gratificantes para os idosos e apresentam um duração variável de 1, 2 até 30 dias em casos muito esporádicos”.

GAIA: HORTAS COMUNITÁRIAS VÃO CHEGAR AO OLIVAL E PEROSINHO
A maior parte são idosos que tinham um pequeno quintal onde moravam em condições precárias e perderam aquela forma de subsistência quando foram realojados pela Câmara de Gaia em habitação social. É o caso de Laurinda Oliveira, com 71 anos. "Sentia tanto a falta do meu quintal...", confessa, ao JN, fazendo eco de um sentimento generalizado entre os moradores do empreendimento de S. Félix da Marinha. O desalento dos moradores chegou à GaiaSocial, que se preparava para fazer um parque infantil em S. Félix da Marinha. Depressa os planos mudaram e naquele local nasceu antes, em Maio de 2008, uma horta comunitária, com 24 talhões, cada um com 50 metros quadrados. O êxito foi imediato e cedo se formou lista de espera. “O espírito das hortas é dar às pessoas alguma autosustentação”, explica o administrador da GaiaSocial Silvano Fonseca. Outro o bjectivo das hortas comunitárias, que existem também no empreendimento social de Avintes, desde Outubro de 2009, é ajudar os moradores a ocupar os tempos livres. “Tem um efeito terapêutico”, destaca Silvano Fonseca. Devido ao êxito da iniciativa, a GaiaSocial tenciona abrir brevemente uma horta no Olival, com 20 talhões, e, até ao final do ano, nascerá outra em Perosinho.

AÇORES: CÉSAR DEFENDE INVESTIMENTO NA SAÚDE E PRESTRAÇÃO DE SERVIÇOS
O Presidente do Governo dos Açores aproveitou a cerimónia de inauguração, em Ponta Delgada, de uma empresa que presta cuidados domiciliários a idosos e pessoas dependentes, para repetir o desafio que já antes fizera à iniciativa privada no sentido de investir, escreve o Azoresdigital. Carlos César disse mesmo que “se houver sentido de arrojo e ambição, não faltam oportunidades nos Açores para que surjam mais e melhores empresas e mais e melhores empregos”, enumerando diversos sectores onde esse investimento poderá correr, desde os ligados à saúde e à prestação de cuidados, até aos ligados às novas tecnologias. No caso concreto da área em que vai actuar a Comfort Keepers – uma empresa com origem nos Estados Unidos da América mas com mais de 600 delegações em vários países – o governante considerou-o emergente e, desde logo, atra ctivo para o investimento, mesmo considerando as dificuldades actuais motivadas pela crise internacional. “Uma iniciativa desta natureza é também muito importante do ponto de vista da complementaridade que ela proporciona à rede regional de apoios sociais, que é uma rede que tem lugar para vários prestadores de serviços”, frisou Carlos César, para quem há lugar, nos Açores, para todos quantos queiram investir e trabalhar.


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