quarta-feira, 16 de junho de 2010

15 Junho 10 - Mundo Senior

“CONTENÇÃO ORÇAMENTAL NÃO VAI AFECTAR EQUIPAMENTOS SOCIAIS”

Terça-feira, 15 de Junho de 2010

“CONTENÇÃO ORÇAMENTAL NÃO VAI AFECTAR EQUIPAMENTOS SOCIAIS”
As medidas de restrição orçamental não irão afectar nenhuma das obras aprovadas pelo PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais) assegurou, este domingo, a ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André. “Os compromissos assumidos pelo Governo relativamente ao programa PARES estão confirmados e independentemente de termos que fazer algumas reduções em algumas áreas da despesa, continuamos a fazer acordos de cooperação com as instituições e continuamos a terminar as obras”, afirmou. As obras previstas no programa PARES “são para manter e desenvolver porque está acima de tudo a qualidade de vida dos nossos cidadãos” assegurou a ministra, estimando que até ao final de 2011 estejam concluídos 614 novos equipamentos, num investimento total de 212 milhões de euros. De acordo com a Lusa/Sol, o programa lança do em 2006 tem ainda a decorrer 283 obras e criará, no total, 38.500 novos lugares em creches e lares de idosos de todo o país. “É fundamental, num momento de crise, que possamos ter a solidariedade social muito activa e que continuemos a apoiar os mais desfavorecidos na nossa sociedade, que são sobretudo as pessoas idosas, as pessoas com deficiência e as crianças”, sublinhou Helena André. Com o programa PARES em fase de conclusão, a ministra faz agora depender de uma avaliação “das respostas que existem e das necessidades eventuais que possam continuar a existir” o lançamento de novas medidas de apoio à construção de equipamentos sociais. “Estarmos a sobredimensionar uma rede de equipamentos sociais não serve ninguém e portanto temos que apostar na qualidade e nas necessidades do momento”, afirma, admitindo, no entanto, que “tudo o que tem a ver com melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas” continuará a ser “uma preocupação do Gov erno”.


SANTA CASA DÁ CONTRAPARTIDAS FINANCEIRAS PARA ACOLHIMENTO DE IDOSOS
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está a lançar um projecto que permite que uma família residente na capital possa acolher um idoso em casa. A medida está a ser implementada por todo o país pela Segurança Social, que já regista 775 famílias de acolhimento. O valor da contrapartida financeira ronda os 450 euros, aos quais acrescenta mais 225 euros, em caso de grande dependência, diz a RR. A ideia fundamental do projecto é apelar à solidariedade, mas há outras vertentes que não podem ser ignoradas. “Temos de ser realistas: eu penso que é mais uma oportunidade de as pessoas arranjarem uma ocupação remunerada”, refere Ana Bela de Sousa, sub-directora da acção social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Em Lisboa, vivem mais de dois mil idosos. Se não tiverem família ou não tenham familiares “que lhes prestem o apoio necessári o”, podem inscrever-se no projecto, indica Ana Bela de Sousa. A família de acolhimento não pode ter laços biológicos e uma das pessoas do agregado familiar tem de ter disponibilidade durante 24 horas. Deve ainda morar na zona de zona de residência do idoso – é importante que subsista “o seu meio natural de vida”, refere a mesma responsável. A pensão de reforma ou invalidez da pessoa acolhida entra nas contas, mas reverte para a instituição – neste caso, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ao nível nacional, a Segurança Social tem 775 famílias de acolhimento registadas e, em 2009, foram acolhidas 1.443 pessoas.

SETÚBAL ESTUDA VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS NO CONCELHO
A Escola Superior de Saúde possui um novo projecto de investigação cujo tema é a violência nos idosos, financiado pelo Instituto Politécnico de Setúbal no âmbito do 3º Concurso de Projectos de Investigação do IPS. Este projecto teve início em Outubro de 2009 e está organizado em três fases: preparatória, empírica e finalização. A fase preparatória encontra-se em curso, sendo que presentemente está a ser realizado o processo de recolha de dados quantitativos que possibilitará a caracterização da realidade objectiva do concelho de Setúbal referente a casos de violência contra a população idosa (queixas formalizadas ou casos sinalizados pelas autoridades competentes). De acordo com o site CiênciaPT, na próxima fase, irá ter lugar a recolha de dados qualitativos junto dos profissionais que exercem as suas funções na prestação de c uidados e apoio à população idosa, tal como dos próprios idosos. A problemática da violência e dos maus-tratos na população idosa é uma questão actual e importante, dado que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2002, 4 a 6% dos idosos já sofreu alguma forma de violência no espaço doméstico. Assim, o projecto visa contribuir para o enquadramento teórico e empírico deste fenómeno emergente. O projecto pretende ainda a divulgação e aplicabilidade do corpus de conhecimento académico ao nível dos contextos envolventes, realizadas através da cooperação com a comunidade, constando de uma área estratégica do IPS. Os principais objectivos desta iniciativa passam pelo diagnóstico e análise da realidade do concelho de Setúbal no que diz respeito a situações de violência nos idosos em contextos institucionais e domésticos.

ALMADA: REPARAÇÕES AO DOMICÍLIO PARA IDOSOS COM MEDO
Os idosos que vivem sozinhos no concelho de Almada podem solicitar, desde o início do ano, um serviço de reparações ao domicílio da Santa Casa da Misericórdia local. Pagam consoante os seus rendimentos e evitam que estranhos entrem em casa, noticia o JN. Os serviços mais frequentes e de maior dimensão são as pinturas e a colocação de chão. “Existem pedidos que vão muito além do nosso alcance, nomeadamente infiltrações que são da responsabilidade do senhorio. Mas se a obra estiver ao nosso alcance fazemos o orçamento e, se der para a pessoa, fazemos”, explica a técnica da Santa Casa da Misericórdia de Almada, Sandra Tavares, frisando que, “por vezes, fica muito caro e as pessoas não podem pagar”. A ideia inicial da Oficina Domiciliária, que tem já 43 pedidos de reparações, está a concretizar-se. “Muitas pessoas mencionam a ins egurança e, portanto, sentem-se mais seguras por ser feito por uma instituição que conhecem. O nosso maior objectivo é mesmo promover o seu bem-estar”, conclui. As pessoas que usufruem deste projecto da Santa Casa da Misericórdia de Almada, na maioria idosas, têm sido até agora encaminhadas por instituições parceiras, que totalizam já um total de 15.
MUNICÍPIOS VÃO CRIAR COMISSÕES DE PROTECÇÃO DOS IDOSOS
A Associação Nacional dos Municípios Portugueses vai apresentar ao Governo um projecto que prevê a constituição de Comissões Municipais de Protecção das Pessoas Idosas, dedicadas a políticas de integração social e protecção desta camada da população. Esta é uma das notícias em destaque no número de Junho do Jornal Mundo Sénior.

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As medidas de restrição orçamental não irão afectar nenhuma das obras aprovadas pelo PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais) assegurou, este domingo, a ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André. “Os compromissos assumidos pelo Governo relativamente ao programa PARES estão confirmados e independentemente de termos que fazer algumas reduções em algumas áreas da despesa, continuamos a fazer acordos de cooperação com as instituições e continuamos a terminar as obras”, afirmou. As obras previstas no programa PARES “são para manter e desenvolver porque está acima de tudo a qualidade de vida dos nossos cidadãos” assegurou a ministra, estimando que até ao final de 2011 estejam concluídos 614 novos equipamentos, num investimento total de 212 milhões de euros. De acordo com a Lusa/Sol, o programa lança do em 2006 tem ainda a decorrer 283 obras e criará, no total, 38.500 novos lugares em creches e lares de idosos de todo o país. “É fundamental, num momento de crise, que possamos ter a solidariedade social muito activa e que continuemos a apoiar os mais desfavorecidos na nossa sociedade, que são sobretudo as pessoas idosas, as pessoas com deficiência e as crianças”, sublinhou Helena André. Com o programa PARES em fase de conclusão, a ministra faz agora depender de uma avaliação “das respostas que existem e das necessidades eventuais que possam continuar a existir” o lançamento de novas medidas de apoio à construção de equipamentos sociais. “Estarmos a sobredimensionar uma rede de equipamentos sociais não serve ninguém e portanto temos que apostar na qualidade e nas necessidades do momento”, afirma, admitindo, no entanto, que “tudo o que tem a ver com melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas” continuará a ser “uma preocupação do Gov erno”.







SANTA CASA DÁ CONTRAPARTIDAS FINANCEIRAS PARA ACOLHIMENTO DE IDOSOS



A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está a lançar um projecto que permite que uma família residente na capital possa acolher um idoso em casa. A medida está a ser implementada por todo o país pela Segurança Social, que já regista 775 famílias de acolhimento. O valor da contrapartida financeira ronda os 450 euros, aos quais acrescenta mais 225 euros, em caso de grande dependência, diz a RR. A ideia fundamental do projecto é apelar à solidariedade, mas há outras vertentes que não podem ser ignoradas. “Temos de ser realistas: eu penso que é mais uma oportunidade de as pessoas arranjarem uma ocupação remunerada”, refere Ana Bela de Sousa, sub-directora da acção social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Em Lisboa, vivem mais de dois mil idosos. Se não tiverem família ou não tenham familiares “que lhes prestem o apoio necessári o”, podem inscrever-se no projecto, indica Ana Bela de Sousa. A família de acolhimento não pode ter laços biológicos e uma das pessoas do agregado familiar tem de ter disponibilidade durante 24 horas. Deve ainda morar na zona de zona de residência do idoso – é importante que subsista “o seu meio natural de vida”, refere a mesma responsável. A pensão de reforma ou invalidez da pessoa acolhida entra nas contas, mas reverte para a instituição – neste caso, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ao nível nacional, a Segurança Social tem 775 famílias de acolhimento registadas e, em 2009, foram acolhidas 1.443 pessoas.





SETÚBAL ESTUDA VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS NO CONCELHO



A Escola Superior de Saúde possui um novo projecto de investigação cujo tema é a violência nos idosos, financiado pelo Instituto Politécnico de Setúbal no âmbito do 3º Concurso de Projectos de Investigação do IPS. Este projecto teve início em Outubro de 2009 e está organizado em três fases: preparatória, empírica e finalização. A fase preparatória encontra-se em curso, sendo que presentemente está a ser realizado o processo de recolha de dados quantitativos que possibilitará a caracterização da realidade objectiva do concelho de Setúbal referente a casos de violência contra a população idosa (queixas formalizadas ou casos sinalizados pelas autoridades competentes). De acordo com o site CiênciaPT, na próxima fase, irá ter lugar a recolha de dados qualitativos junto dos profissionais que exercem as suas funções na prestação de c uidados e apoio à população idosa, tal como dos próprios idosos. A problemática da violência e dos maus-tratos na população idosa é uma questão actual e importante, dado que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2002, 4 a 6% dos idosos já sofreu alguma forma de violência no espaço doméstico. Assim, o projecto visa contribuir para o enquadramento teórico e empírico deste fenómeno emergente. O projecto pretende ainda a divulgação e aplicabilidade do corpus de conhecimento académico ao nível dos contextos envolventes, realizadas através da cooperação com a comunidade, constando de uma área estratégica do IPS. Os principais objectivos desta iniciativa passam pelo diagnóstico e análise da realidade do concelho de Setúbal no que diz respeito a situações de violência nos idosos em contextos institucionais e domésticos.





ALMADA: REPARAÇÕES AO DOMICÍLIO PARA IDOSOS COM MEDO



Os idosos que vivem sozinhos no concelho de Almada podem solicitar, desde o início do ano, um serviço de reparações ao domicílio da Santa Casa da Misericórdia local. Pagam consoante os seus rendimentos e evitam que estranhos entrem em casa, noticia o JN. Os serviços mais frequentes e de maior dimensão são as pinturas e a colocação de chão. “Existem pedidos que vão muito além do nosso alcance, nomeadamente infiltrações que são da responsabilidade do senhorio. Mas se a obra estiver ao nosso alcance fazemos o orçamento e, se der para a pessoa, fazemos”, explica a técnica da Santa Casa da Misericórdia de Almada, Sandra Tavares, frisando que, “por vezes, fica muito caro e as pessoas não podem pagar”. A ideia inicial da Oficina Domiciliária, que tem já 43 pedidos de reparações, está a concretizar-se. “Muitas pessoas mencionam a ins egurança e, portanto, sentem-se mais seguras por ser feito por uma instituição que conhecem. O nosso maior objectivo é mesmo promover o seu bem-estar”, conclui. As pessoas que usufruem deste projecto da Santa Casa da Misericórdia de Almada, na maioria idosas, têm sido até agora encaminhadas por instituições parceiras, que totalizam já um total de 15.







MUNICÍPIOS VÃO CRIAR COMISSÕES DE PROTECÇÃO DOS IDOSOS

A Associação Nacional dos Municípios Portugueses vai apresentar ao Governo um projecto que prevê a constituição de Comissões Municipais de Protecção das Pessoas Idosas, dedicadas a políticas de integração social e protecção desta camada da população. Esta é uma das notícias em destaque no número de Junho do Jornal Mundo Sénior.



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