APP - Associação Portuguesa de Psicogerontologia
Longevidade está codificada nos genes
Apesar de o ambiente e a história familiar contribuírem para um envelhecimento saudável, a genética desempenha um papel muito importante na longevidade, segundo um novo estudo publicado na “Science”.
Partindo da hipótese de que os indivíduos que têm uma grande longevidade são portadores de múltiplas variantes genéticas que influenciam a sua sobrevivência, uma equipa de investigadores da Boston University Schools of Public Health and Medicine e do Boston Medical Center, nos EUA, compararam o genoma de mais de mil centenários com o de vários grupos de controlo.
Os investigadores liderados por Paola Sebastiani identificaram, com base num novo modelo estatístico que desenvolveram, 150 variantes genéticas, polimorfismos, que conseguem prever com cerca de 77% de precisão se uma pessoa irá sobreviver até aos 90 ou mais anos.
Adicionalmente, foram também identificados 19 perfis genéticos associados a uma vida longa, que caracterizavam 90% dos centenários estudados.
Em declarações à EurekAlert, o co-autor do estudo, Thomas Perls, revelou que “estas assinaturas genéticas são um novo avanço no sentido da genómica personalizada e da previsão em Medicina, e este método analítico pode ajudar na prevenção e rastreio de numerosas doenças bem como na utilização adequada de medicamentos”.
Os autores acrescentaram ainda que “ esta metodologia que foi desenvolvida poderá ser aplicada a outros traços genéticos complexos, como os da doença de Alzheimer ou de Parkinson, doença cardiovascular e diabetes.”
Inclusão da vacina da gripe sazonal no Plano de Vacinação
A Assembleia da República recomendou ao Governo a realização um estudo sobre a inclusão da vacina contra a gripe sazonal no Programa Nacional de Vacinação para os grupos alvos prioritários, segundo um despacho publicado em Diário da República.
O estudo deverá avaliar os benefícios da inclusão no Programa Nacional de Vacinação (PNV) da vacina contra a gripe sazonal e a sua administração anual, através dos centros de saúde, a todos os indivíduos incluídos nos grupos alvo prioritários, que desejem que lhes seja administrada a vacina.
Esta proposta partiu do Bloco de Esquerda e foi discutida a 19 de Maio na comissão parlamentar de Saúde, que decidiu propor ao Governo a realização deste estudo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) fixou como objectivo para 2010 atingir uma taxa de vacinação em idosos de pelo menos 75 por cento, mas de acordo com os últimos dados disponíveis (2008/2009) a cobertura vacinal de idosos é de 53 por cento em Portugal.
O deputado do BE João Semedo argumentou, na altura, que uma das razões para que a taxa de cobertura vacinal “não seja mais próxima dos valores recomendados é porque a vacina é paga”. Segundo o BE, a inclusão da vacina no PNV iria evitar internamentos desnecessários devido a complicações da gripe (pneumonia), o que se traduziria numa poupança de 10,5 milhões de euros por ano na população com mais de 65 anos. “O custo adicional desta medida é de apenas 3,4 milhões de euros do que os encargos actuais com a vacina da gripe, o que é claramente compensado pela poupança em internamentos”, defende o BE.
As vacinas contra a gripe sazonal estão disponíveis para o mercado nacional em Outubro, podendo ser compradas nos meses seguintes. No ano, passado, chegou as farmácias mais cedo, a 15 de Setembro.
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) elegeu como grupos prioritários da vacinação contra a gripe sazonal as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, com mais de seis meses de idade, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (lares de idosos, por exemplo). A vacina é comprada nas farmácias com receita médica e deve ser administrada, preferencialmente em Outubro, mas pode sê-lo durante todo o Outono e Inverno.
Fonte: Jornal Público
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
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● Maior eficácia, cobertura e organização do conjunto de Respostas e Equipamentos Sociais.
Legislação sobre a Rede Social
Decreto-Lei n.o 115/2006 de 14 de Junho:
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na
resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das
famílias.
Continue a ler...
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
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A rede social assume-se como um modelo de organização
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