quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
XXIII Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise
XXIII Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise
Entidade: Sociedade Portuguesa de Psicanálise
Datas: 4 a 5 Fevereiro 2011
Local: Lisboa, Torre do Tombo
De que falamos quando falamos de intolerância?
Porque somos muito, pouco ou nada intolerantes?
Quais os limites para a intolerância?
Quais os limites para a tolerância?
Estaremos hoje, no século XXI, mais tolerantes ou mais intolerantes?
Estas são apenas algumas das questões que servirão de base à reflexão que iremos desenvolver, no XXIII Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise, que irá decorrer em Lisboa, na Torre do Tombo, nos dias 4 e 5 de Fevereiro de 2011, sobre o tema da Intolerância.- “In-Tolerância, a In-Suportável Diferença”.
Trata-se de uma tema transversal, nos mais diversos contextos políticos, sociais e científicos, que requer uma reflexão ampla e aberta com as diferentes áreas do saber ao serviço do Homem. Da Filosofia ao Direito, passando pela História, a Sociologia, a Antropologia, a Política, a Genética, a Biologia e novos rumos do conhecimento, todas estas áreas têm procurado reflectir e investigar as raízes dos comportamentos intolerantes que conduzem, em situações extremas, à destruição em massa de seres humanos.
A Sociedade Portuguesa de Psicanálise, ao trazer “à tona de água” as questões da Intolerância/ Tolerância, pretende apresentar o contributo específico do pensamento psicanalítico e, em simultâneo, “abrir portas” a um genuíno diálogo com outras áreas disciplinares e sensibilidades. Procuramos assim, neste questionar plural, um pensamento mais rico, visando um melhor conhecimento da realidade, quiçá mais tolerante.
Somos muitas vezes conduzidos a sentir como é difícil tolerar o diferente, o novo, o estranho.
De que maneira a nossa condição pessoal de incompletude e falha são criadoras de intolerância?
Podemos afirmar que a intolerância não tem rosto? Será ela um risco inerente à natureza humana, na medida em que esta se articula com as questões da diferença e da identidade?
Quais as raízes filogenéticas e ambientais do estranho?
Não são só os sistemas totalitários políticos ou religiosos que se impõem pelo uso da intolerância. A pequena/grande intolerância irrompe no domínio privado da família, do quotidiano, da escola, das empresas, das instituições públicas e privadas, na justiça, na ciência, no desporto, na política, na própria Psicanálise, em definitivo, em toda a sociedade.
Quais os limites da tolerância? Para onde caminhamos? Será a sociedade do séc. XXI tendencialmente mais ou menos tolerante?
Seremos capazes de nos desprender de um pensamento dicotómico?
E as novas intolerâncias? (“É proibido não tolerar!”) A perda de referências, dos limites, de regras, as desilusões da sociedade contemporânea, não serão fonte, afinal, de novos radicalismos?
Será que novas intolerâncias vão surgir? Com que violência?
É inevitável associarmos o silenciamento que dificulta a construção de uma narrativa e o branqueamento da memória, com a progressiva intolerância ao pensamento, ao alheamento do qual resultam o agir, muitas vezes frenético ou mesmo compulsivo.
Propomos um encontro com as manifestações criadoras do homem, como a literatura e as artes, que denunciam, combatem e são reflexo e transformação das formas que o intolerável tem assumido ao longo da história da humanidade.
Resumindo trataremos da des-construção da In-tolerância.
Convidamos pois todos aqueles para quem estas questões sejam importantes a juntarem-se a nós nestes dois dias, num debate seguramente empolgante e apaixonante, rumo a múltiplas interrogações e novas respostas.
O programa definitivo poderá ser consultado no blog http://diferencaeintolerancia.blogspot.com/ e no Facebook em Colóquio Psicanálise. O preço do Colóquio até 15 de Janeiro será de 70 Euros para profissionais, e 50 euros para estudantes. Após essa data haverá um acréscimo de 10 euros. Em anexo: Programa e Boletim de Inscrição em PDF.
Programa
Cartaz
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● Promover Inclusão e Coesão Social;
● Contribuir para concretização dos:▪ PNA(Plano Nacional de Acção para a Inclusão);
▪ PNI (Plano Nacional para a Igualdade);
● Desenvolvimento Social Integrado;
● Planeamento Sistemático, Integrado, potenciando sinergias, competências e recursos;
● Maior eficácia, cobertura e organização do conjunto de Respostas e Equipamentos Sociais.
Legislação sobre a Rede Social
Decreto-Lei n.o 115/2006 de 14 de Junho:
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
de intervenção, visando contribuir para a erradicação
da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
actualização também na perspectiva da promoção da
igualdade de género.
(...)
A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na
resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das
famílias.
Continue a ler...
A rede social criada na sequência da Resolução do
Conselho de Ministros n.o 197/97, de 18 de Novembro,
impulsionou um trabalho de parceria alargada incidindo
na planificação estratégica da intervenção social local,
abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas
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da pobreza e da exclusão social e para a promoção do
desenvolvimento social ao nível local. Este trabalho de
parceria tem vindo a ser alvo de uma enriquecedora
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A rede social assume-se como um modelo de organização
e de trabalho em parceria que traz uma maior
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